Como se já não bastasse a diarreia administrativa do prefeito de Rosário, Calvet Filho – que estaria construindo uma mansão e proibindo funcionários de entrarem com celular -, sua provável despedida do comando da cidade não poderia ser diferente.
Mirando as eleições do ano que vem, o “Irmão” decidiu avançar no bolso do contribuinte com a criação do “IPTU Rosariense”, assunto que está fritando ainda mais a imagem do já combalido gestor.
Segundo apurado pelo blog por meio de pessoas que já disseram pra Calvet ser essa uma má ideia, Dr. Ivaldo tentou colocar o plano em prática em 2007 e perdeu a eleição. Justiça chegou a condenar ex-prefeito de Rosário por irregularidades a cumprir 5 anos e 11 dias de detenção, além de 141 de dias-multa.
Em documento obtido pelo site, o prefeito busca ter controle da quantidade de casas/prédios existentes, para ter ideia da arrecadação em imposto, bem como ter controle dos que estarão em débito com o município.
A pergunta que não quer calar na mente do leitor/eleitor mais atento: seria um subterfúgio para compor o famoso “caixa 2” para as eleições que se aproximam?
RELATO HISTÓRICO
O IPTU foi criado, com o nome de “Décima Urbana”, por um Alvará proposto em 27/06/1808, pelo então príncipe Regente João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança, que mais tarde viria a ser o Rei Dom João VI, com intuito de suprir os cofres da Corte Portuguesa recém chegada ao Brasil. Logo, em 1834, a competência se descentralizou e passou para as províncias.
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