Política

Escândalo do MEC: Pastor ligado a Calvet Filho recebeu dinheiro de dedetizadora; PF segue com desdobramentos

26 de junho de 2022

Filho flerta ex-Ministro do MEC que foi preso e solto com sinais de interferência na PF

O prefeito de Rosário Calvet Filho (PSC) não tem tido um bom São João e tudo indica que o medo de ser devorado pela fogueira é grande. Filho compõe o grupo liderado por Aluísio Mendes, que é ligado a Bolsonaro e tem candidato próprio pelo partido. Calvet segue, até o momento, com declarado apoio ao Palácio do Leões. Vai apoiar Weverton???

O escândalo do MEC envolvendo lobby de pastores tomou novas proporções, o que tem deixado o prefeito íntimo dos pastores em estado de ansiedade.

Segundo o site G1, comprovantes mostram depósitos na conta de parentes de pastores.
A “Folha de S.Paulo” escancarou que, Wesley Costa de Jesus, genro do pastor Gilmar Santos – que teve show cancelado em alusão só aniversário da cidade de Rosário logo que o escândalo espocou -, recebeu R$ 17 mil em negociação de evento com a presença do então ministro Milton Ribeiro.

O empresário José Edvaldo Brito enviou à Controladoria-Geral da União (CGU) comprovantes de depósitos realizados nas contas de parentes dos pastores suspeitos de desviar recursos da educação.

Segundo a Folha, o repasse faz parte  da negociação de evento com a presença do então ministro da educação Milton Ribeiro, no interior de São Paulo.

A TV Globo teve acesso ao comprovante de pagamento que data do dia 05 de agosto de 2021. O depositante é a Sime Prag do Brasil LTDA ME (uma empresa de dedetização).

Gilmar dos Santos é um dos pastores que foram alvo da operação da PF nesta quarta (22). O outro é Arilton Moura. Os dois são investigados por suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o Brito, o depósito foi feito pelo empresário Danilo Felipe Franco. No mesmo dia, Danilo fez, em seu próprio nome, outros dois pagamentos: R$ 20 mil para Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do MEC; e R$ 30 mil para Helder Diego da Silva Bartolomeu, genro do outro pastor, Arilton Moura. Brito disse à CGU que pediu a Danilo para fazer os depósitos.

 

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O parecer do Ministério Público que serviu de base da operação contra os pastores e o ex-ministro menciona um relatório da CGU e cita que “Danilo Felipe Franco realizou três transferências bancárias a pessoas ligadas ao pastor Arilton Moura, totalizando R$ 67 mil. Os três depósitos, para Wesley, Musse e Helder, somam R$ 67 mil”. Segundo as investigações, o dinheiro fazia parte das tratativas.

O evento do ministro Milton Ribeiro com prefeitos da região de Nova Odessa, aconteceu em 21 de agosto, 16 dias depois dos pagamentos. O evento foi organizado pelos pastores que estão sob investigação.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o pastor Arilton Moura pediu R$ 100 mil ao empresário José Edvaldo Brito, em troca da realização do evento em Odessa.

O empresário disse que fez os depósitos a pedido do pastor Arilton Moura. Segundo ele, os recursos seriam para ações filantrópicas.

Com autorização da justiça, a Polícia Federal interceptou uma conversa entre o pastor e uma advogada nesta quarta-feira(22). No diálogo, o pastor demonstra preocupação com a esposa e pede à advogada que a tranquilize.

“Eu preciso que você ligue para a minha esposa, acalme minha esposa. Porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, afirmou o pastor.

Em resposta, a advogada disse: “Fica tranquilo. Entra em oração para se acalmar e a gente cuida das coisas por aqui”.

Não fica claro a quem Arilton estava se referindo quando falou em “menininha”.

O que se fala na cidade é o clima de suspense à espera da batida dos homens de preto em Rosário.

O site voltará a abordar o assunto…

 

 

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