“Eu vejo o futuro repetir o passado”. Ou seria “Ôh, ôh, ôh, ôh, nada mudou”? De Léo Jaime a Cazuza, músicas fazem a trilha sonora da gestão sem sucessor natural de Paula da Pindoba (PCdoB), que já teria sido cooptada pelos Leões a levantar a mão do seu principal rival no município, o que por si só mostra a decadência política do grupo 1ª prefeita da história do município que conseguiu o feito após o mandato cair em seu colo.
Sem saber a diferença de débito e crédito, no ponto de vista Contábil, Pindoba chegou ao comando do município após um AVC sofrido pelo prefeito Dutra. Brincando com a cor da chita, Paço do Lumiar teve o desprazer de alimentar durante um bom período forasteiros e paraquedistas que se beneficiaram dos cofres do município. Alguns conseguiram, após um sofisticado esquema de nomeação na Folha de Pagamento, fazer o famoso Caixa 2 para serem eleitos em outra freguesia.
A repercussão è época das matérias aqui veiculadas levaram a um desmonte do esquema, serviço esse que adiantou a vida dos vereadores que estavam tontos e garantiu, segundo vozes de dentro do núcleo duro da prefeita, a reeleição de Paula. Ou era isso ou era Adelmo Soares “comendo o bandeco” de Fábio Gentil em Caxias.
Em depoimentos apurados pelo site após a série de denúncias do blog do NC, o ex-Planejamento e um dos mentores do esquema, “ex filho” de Paula – que segundo membros do seio familiar chegava a dormir de costela como se tivesse saído das entranhas da gestora enquanto quem de fato teria direito ao lençol de orelha ia se embalar na rede – que ainda causa ciúme nos verdadeiros herdeiros, Jameson disse que a “Tia” sabia de tudo o que ocorria no esquema de nomeações.
O estrago não foi maior pois os informantes bem posicionados desta página, assim como o editor, cumprem seu papel social de não deixar Paço na mão de quem não tem comprometimento com a coisa pública e “joga o lixo” pra debaixo do tapete, lixo esse que vem bancando o luxo de novos ricos que descobriram recentemente o “caminho das pedras”.
De enteada de sobrinho de deputado ganhando R$ 15 mil sem nem saber onde fica o Cabina Roots, o site mostrou que o dinheiro do povo luminense servia para tudo, menos para atender às necessidades de quem mora no município. O “sócio” do sobrinho de Adelmo Soares, deputado estadual derrotado – se ainda estivesse em Paço com sua tchurma, talvez tivesse sido reeleito – emplacou subprocurador em Paço. Era uma gestão alinhada aos interesses do grupo que se aproveitou da inocência da prefeita, que não é a mesma de antes.
Prova disso foi a dança das cadeiras que aconteceu no Diário Oficial desta sexta. Fontes seguras afirmam que as exonerações não tiveram “aviso prévio”.
Entre nomeações e exonerações, Paula mostra que daqui em diante vai adotar o mesmo modus operandi de Jameson e Cia.: favorecer os seus. Namorador que só ele, Malheiros arrepiou os cofres de Paço, nomeando namoradas e ex com salários de encher os olhos de qualquer “novinha”. A relação promíscua ainda rendeu um apadrinhamento de casamento, com direito a nomeações de “ex-sócio” de quem hoje vem deixando o lixo se acumular pela cidade, pois o repasse não é mais feito em sua totalidade.
Prova disso são duas nomeações que não apontam para a ilegalidade, mas para a imoralidade.
A nova secretária de meio ambiente, por exemplo, é sobrinha de Paula. E quem vai assessorar a pasta da novata é outra sobrinha, mas do marido da ex-chefe de gabinete e atual adjunta da SEMDES – tutelada do primeiro cavalheiro (?) -, que serviu de testemunha no enlace matrimonial.
Gestão alinhada aos interesses e personalismo de Pindoba ou dos seus “delegados” não faz mais questão de esconder que seu “ex filho” fez escola…
Veja: