O titular do blog estava revirando seu acervo quando se deparou com a obra poética “Pescador de Memória”, do literato Desembargador Lourival Serejo, que incorpora a figura de um pescador, lançando suas redes, trazendo lembranças do cotidiano da cidade.
Trazendo à tona o cotidiano luminense, a página traça uma relação entre a obra e os rumos do município, leia-se Câmara Municipal de Paço do Lumiar, haja vista o processo no qual é arrolado o atual presidente Jorge Maru (Republicanos).
Segundo apurado por meio de seus informantes bem posicionados, Maru era Professor da Rede Estadual quando foi eleito pela primeira vez a vereador de Paço, em 2009, mesma época em que passou pela prefeitura a famigerada Bia Venâncio. Naquele momento, as benesses do poder fizeram com que o pretenso candidato a prefeito em 2024 abandonasse o cargo de Professor. Maru teria sido notificado, não recorrendo do processo administrativo por quase uma década, deixando “ao Deus dará” sua condição de Professor e, consequentemente, os alunos.
Continuando, em 2018, Jorge Maru concorreu ao cargo de deputado federal – para criar musculatura para 2020 -, sendo que sua votação não foi computada pois a Justiça declarou que o ainda Presidente não atendia à Resolução do CNJ n. 156/2012, que reza que o nomeado para cargo em comissão ou designado para função de confiança comprovará, mediante certidão fornecida pelo ente público em que tenha trabalhado, não ter sido demitido ou exonerado a bem do serviço público, que foi justamente o que aconteceu com o vereador ao ser exonerado do cargo de Professor.
Jorge Maru recorreu e conseguiu uma liminar para concorrer às eleições de 2020, onde foi eleito. Porém, segundo Advogados que conhecem as salas do Clóvis Beviláqua, a Justiça suspendeu os efeitos da decisão temporária, trazendo uma dor de cabeça sem precedentes a Jorge Maru. Segundo a argumentação, a admissibilidade do recurso interposto por Maru fugiu do prazo estipulado em lei. Com a inobservância, ficou impedido de recorrer. “Uma vez passado o momento oportuno, perde-se a possibilidade de fazê-lo”, navalha um dos consultores jurídicos consultados pelo site.
O processo está em uma das gavetas do Desembargador e ex-presidente do TJMA, Lourival Serejo, aguardando para ser “pescado” há quase 1 ano. Tal apelação deverá ser apreciada em breve para saber se Jorge Maru será “readmitido” no Estado. Caso a resposta siga o entendimento do recurso ter sido entregue de forma intempestiva, Maru estará fora do emprego de Professor do Estado e ficará só na “memória” das eleições 2024…
EM TEMPO
Jorge Maru ainda teria recebido um upgrade faltando poucos meses pra eleição, quando conseguiu a 1ª liminar. Tal “força” pode ter lhe garantido uma das cadeiras do Plenário Joaquim Aroso. O “gás” só foi possível graças a articulação de “amigos” de outrora.
Mas isso é outra história…
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