
Jornalistas do Programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, pautaram na noite desta quinta (27) o motivo da “desistência fake” do deputado federal André Fufuca (PP) pela relatoria ou presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos extremistas. Com isso, o nome que ganhou força o do deputado Arthur Maia (União-BA). O mesmo Jornalista disse que o hoje Ministro, enquanto governador do MA, usou a máquina pública para perseguir adversários e opositores.
Segundo os apresentadores, o motivo se deu pela aproximação inconteste do Ministro da Justiça Flávio Dino com Fufuquinha. Lira e Dino estariam atravessando uma “Guerra Fria”. O Presidente da Câmara dos Deputados defendeu o nome de João Mayer como desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nome vetado por Flávio Dino. Nas eleições de 2022, Fufuquinha “pulou” do barco de Weverton Rocha para o governo, apoiando o candidado do então grupo dinista.
Como contra-ataque, Lira pautou urgência de propostas que derrubam decretos de Lula que limita aquisição de armas de fogo e “fez movimento” na mudança da indicação do partido na relatoria da CMPI, dando um duro recado a Flávio Dino.
O argumento utilizado pelo ex-governador do MA foi a suposta proximidade do indicado com Anderson Torres – que ocupava o cargo hoje ocupado por F. Dino no governo Bolsonaro – que está preso após suspeita de ligação com os atos ‘golpistas’ em Brasília, em 8 de janeiro.
Hoje se encerra mais um ciclo na vida do @FlavioDino, que construiu um grande legado como governador do estado do Maranhão durante esses 7 anos de mandato.
— André Fufuca (@DepAndreFufuca) April 1, 2022
A CPMI foi demandada pela oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob o argumento de que seria preciso investigar a suposta presença de pessoas infiltradas no grupo que invadiu os prédios e se houve omissões do governo ao não se preparar devidamente para impedir a invasão das instalações, em Brasília.