Desde 2016 sem reajuste salarial [gestão Edivaldo], o então prefeito naquele ano deu apenas 2% de reajuste salarial aos servidores públicos da Prefeitura de São Luís, quando a inflação à época era de 10,67%, ou seja, os funcionários públicos perderam mais de 8% nos vencimentos.
De lá pra cá, os servidores não tiveram mais nenhum reajuste, conforme apurado pelo blog.
Muitos cargos previstos no Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos foram alcançados pelo salário mínimo. Há pessoas que trabalham pela prefeitura de São Luís em nível fundamental, médio e superior que tem exatamente o mesmo valor nos seus vencimentos correspondente a 1 salário mínimo, o que foge da lógica e do bom senso.
Os servidores estão sendo sacrificados a duras penas pelos gestores dessa cidade. Nesse ano, em Assembleia Geral Extraordinário realizada no Convento das Mercês, os servidores aprovaram uma proposta extremamente razoável de reajuste salarial de apenas 11%, que corresponde apenas a inflação do período deste ano. Sem ganho real, sem aumento real. Apenas para manter o seu atual poder de compra, navalha um servidor.
Na verdade, segundo pessoas versadas no assunto, no período acumulado entre o ano de 2016 até o presente momento, as perdas salariais acumulam 32%, em razão de não haver o reajuste salarial.
Os servidores aguardam que a Câmara de São Luís, que na manhã de hoje votará pelo deferimento ou não do reajuste, mantenha o compromisso com os trabalhadores. O maior patrimônio de qualquer cidade é o seu povo, mas quem cuida do povo somos nós (servidores) e precisamos contar com o reajuste salarial e condições salariais, afinal esse é o nosso principal combustível e motivo de nossa prestação de serviços a nossa população, pontua um funcionário da gestão Braide.
O blog sondou que, até o momento, Braide não sinalizou pelo reajuste salarial.
Infelizmente o prefeito ainda não oportunizou nenhum diálogo com os representantes das categorias profissionais (sindicatos) como havia se comprometido em época da campanha eleitoral. Apesar de inúmeras tentativas de abertura de mesa de negociação e solicitações de audiências para tratar do tema (reajuste salarial), Braide não se mostrou sensível ao drama vivido por mais de 30 mil servidores, navalha fonte do site.
Vale frisar que o reajuste não foi incluso na lei orçamentária anual (LOA), que é a planilha do orçamento com a estimativa de receitas e fixação de despesas executadas ao longo do ano, cabendo aos vereadores mudarem o cenário.