O vereador Marlon Botão, da Câmara Municipal do São Luís, manifestou-se sobre a greve no sistema de transporte coletivo de São Luís. Botão ressaltou que o movimento grevista traz prejuízos para todos os envolvidos, principalmente à população que precisa e depende do serviço. O parlamentar enumerou iniciativas do Executivo e Legislativo, para auxiliar nas tratativas de encerramento da greve, que chega ao quinto dia.
“Venho acompanhando, atentamente, a paralisação do sistema público de transporte da nossa cidade. Algo que está muito grave, pois os trabalhadores estão tendo seus direitos de ir e vir negados. Isso faz refletir sobre o fato de que, quem trabalha, precisa receber e receber em dia e ter todos os seus direitos trabalhistas respeitados, algo que não está ocorrendo”, avaliou o vereador.
Marlon Botão pontuou a urgência de uma política pública de mobilidade urbana mais eficaz.
“A nossa cidade precisa de políticas nessa área, como a implementação do transporte sobre trilhos e de ciclovias. Algo que, desde o primeiro dia do nosso mandato, tem sido cobrado e tem sido dialogado com o Poder Executivo. Os poderes são independentes, mas, são harmônicos quando se trata do bem-estar social. E nesse momento difícil pelo qual estamos passando, não há como ter aumento da passagem”, avaliou.
O parlamentar enumerou ações do Executivo municipal, com a implementação de faixa exclusiva de ônibus, da Cohab à Cohama.
“Essa medida ajuda os empresários na redução de custos com o combustível”, frisou.
Citou ainda a implementação do Rapidão São Luís, da entrega de 57 novos ônibus e as melhorias na pavimentação asfáltica da cidade e anunciado hoje, 25, a criação do Auxílio Emergencial para resolver a problemática da greve.
“São medidas que auxiliam à população, pois garantem um transporte público com mais conforto e qualidade e também, aos empresários, por proporcionar redução de custos. O problema está em discussão para ser resolvido. Nós e o prefeito Eduardo Braide estamos atentos para dialogar e representar a sociedade civil nesse momento”, afirmou Marlon Botão. Na Câmara, a Comissão de Mobilidade Urbana, formada pelos vereadores Paulo Victor, Astro de Ogum, Octávio Soeiro e Ribeiro Neto, também norteia debates sobre o movimento grevista e pela colaboração na busca de solucionar o problema.
Os trabalhadores rodoviários reivindicam 13% de reajuste salarial; jornada de trabalho de seis horas; tíquete de alimentação, no valor de R$ 800; manutenção do plano de saúde com inclusão de um dependente; e auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos. A paralisação dos rodoviários iniciou na madrugada de quinta-feira (21), atingindo a população da Grande São Luís.