No prédio, hoje funciona uma Igreja
Enquanto assumiu de forma interina a Presidência da Câmara dos Deputados (2016), o então deputado Waldir Maranhão (PP-MA) tentou dar um “golpe no golpe”, anulando as sessões do dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados federais aprovaram o devido processo legal do impeachment de Dilma Rousseff. Maranhão acatou pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). O movimento não foi levado a sério, como conta a própria história.
Reza a lenda que no na ida em voo particular à Capital Federal, o ex-governador e hoje senador eleito – cargo então prometido para W.M – Flávio (PSB) teria dado uma caneta para o ex-reitor da UEMA, que entre uma dose e outra ouviu do letrado Dino que, com aquela caneta, decidiria os rumos do Brasil ao “cancelar” a destituição. Useiro e vezeiro, F. Dino enterrou, naquele momento, qualquer chance de sobrevida de Waldir na política maranhense.
Com um total de recursos recebidos durante a campanha de 2022 somando quase R$ 400 mil, Waldir esquece ou não faz questão de quitar débitos simples, como o que fez com um pai de família que desde de 2019, pós pandemia. Segundo fonte, Maranhão teria alugado um prédio localizado na Avenida Tales Neto, no bairro João de Deus, a um empresário, Logo em seguida, mesmo com todo contrato de aluguel assinado pelo ex-deputado e seu preposto, o imóvel foi vendido sem aviso prévio a outro empresário do bairro, deixando o 1º com um valor a receber avaliado, se for corrigido o tempo e o constrangimento, em torno de R$ 20 mil. Waldir tem quase R$ 1 milhão em bens, segundo a CNN Brasil.
Apesar de inúmeras tentativas, o ex-presidente da Câmara não responde às mensagens do empresário que se desfez de bens para alugar imóvel (foto) para o tão sonhado empreendimento. Depois de sentir que seu tempo de glória já passou, ficando apenas a marca de enrolão e golpista – seja de pessoas que tentam vencer na vida de forma honesta, seja dos próprios princípios – Maranhão se enterra num ostracismo político sem precedentes.
De 21.254 votos em 2018, Waldir M. caiu pra menos de 3 mil votos pelo PDT do também derrotado Weverton, o que evidencia sua falta de credibilidade perante o eleitorado.
O site tentou contato com o ex-parlamentar, sem sucesso.
O espaço está aberto para os devidos esclarecimentos.