Preconceito. Esta é a palavra que não sai da mente dos moradores da Mercês, bairro que é responsável por boa parte do escoamento agrícola que abastece a Capital.
Caindo de paraquedas em Paço do Lumiar após indicação de um “peixe grande” do INSS, a despreparada Danielle foi infeliz, de acordo com as palavras do vereador Fernando Feitosa (PDT), ao dizer que “a comunidade fica no meio de um matagal”, um acinte aos moradores que vivem na comunidade e sabem que as palavras da secretária de saúde não condizem com a verdade. Acostumada com o “concreto e aço” da área nobre de São Luís, Danielle mostra que não é acostumada com a natureza exuberante, como é o caso do bairro Mercês.
Ao tentar defender o pirão, a emenda saiu pior do que o soneto.
Em entrevista à Rádio Cultura, que conta com uma legião de ouvintes, a secretária destoou e deu uma bola fora.
“Ela [UBS] é no meio de uma área que não tem comunidade”, falou sem nenhum conhecimento de causa a “forasteira”, usando palavras do edil do vídeo abaixo. O que fica claro é que há secretários na gestão de Paula da Pindoba que não conhecem a realidade do povo luminense, sendo os cargos do 1º escalão fatiados entre favores políticos e, em certas pastas estratégicas, promessas de que certos processos fiquem “engavetados” e não vinguem.
Dani propôs, acreditem, o estudo geográfico da área. O titular do blog esteve in loco colhendo informações e vem “adiantar” o trabalho que nunca foi feito e ficou, apenas, no plano das ideias.
O bairro Mercês se trata de uma área centralizada e que necessita da ativação da UBS (foto) por “N” motivos, quais sejam:
1º – na entrada da comunidade, existem projetos imobiliários em expansão, como é o caso dos condomínios Plaza (do I ao VII);
2º – a ocupação Flávio Dino, em frente a UBS, possui 1500 casas, sendo 500 habitadas;
3º – o bairro Mercês, onde a secretária disse não ter comunidade, possui em média 300 famílias. Tendo-se a ideia de que cada família é composta por 4 pessoas, temos 1200 pessoas;
4º – soma-se a isso o fato de Mercês ser limítrofe com outros bairros, como: Vila Nsa. Sra. da Luz, Vila Gaspar, Taboca (Rio São João), Portal do Paço (Estrada de Ribamar) e é, de certa forma, “o quintal” do Cidade Verde, conjunto que os pseudo-líderes da comunidade poderão afirmar quantas casas tem.
5º – a Rua da Mangueira, recentemente asfaltada, conecta o bairro Mercês ao Cidade Verde em menos de 2 min, segundo moradores.
A UBS Mercês vem sendo alvo de vândalos e servindo de ponto de tráfico. A depredação é aparente, com vidros sendo estilhaçados devido a falta de vigilância.
Fazendo milagres devido a ausência do poder público, os Agentes Comunitários de Saúde do município seguem sobrecarregados, abrangendo mais famílias do que é competência.
A ativação da UBS da Mercês seria uma forma de desafogar e atender às demandas de moradores de Paço, que recorrem ao município de Ribamar para atendimento.
Para “se limpar” com a comunidade que anda “fechando” com seu principal rival, vai um conselho: P. Pindoba, utilize o saldo das emendas impositivas dos vereadores para ativar a UBS. Os “Mercesenses” agradecem…
Veja os vídeos e tire suas próprias conclusões: