Na última terça, 18, vereadores fizeram “um gesto” para a reativação do SAMU, um dos pontos fracos da Análise Swot (FOFA) da gestão.
Ao desrespeitar a portaria 1010 de 2012, o município de Paço do Lumiar teve o SAMU desativado.
Muniz, que quer o apoio de Paula para a sua cunhada recém-casada com o irmão gêmeo, encabeçou uma “vaquinha” das emendas impositivas. Cada vereador é “forçado”, na letra da Lei, a encaminhar 50% das emendas impositivas para a Saúde. Nas contas de Paula, esse valor é de R$ 82 mil por vereador.
“A principal solução apresentada foi o parcelamento da dívida, aquisição de ambulâncias, motos e veículos de atendimento básico, além da proposição de pedido junto a deputados pela destinação de pagamento com apoio de emendas de vereadores, no valor médio de R$ 82.000,00 cada para agilizar essa quitação da dívida o mais breve possível”, diz release institucional.
Como são 19 vereadores, o valor total do “bolo” seria de R$ 1.558.000,00 (Um milhão, quinhentos e cinquenta e oito mil reais). O débito da SAMU é de R$ 804 mil. O saldo seria de R$ 754 mil. Sem dizer do que se trata o débito – se é prestação de contas, por exemplo – Paula deveria apresentar algum relatório à sociedade luminense e esclarecer os fatos.
A ex-Planejamento Luana Peixoto deixou claro durante conversa in off com alguns parlamentares do Lume que o valor seria de R$ 186 mil, uma vez ao ano. O valor descrito por P.P. de emenda pra saúde, no caso R$ 82 mil, dá a entender que as emendas chegarão a R$ 164 mil, R$ 22 mil a menos do que o prometido pela pretensa pré-candidata a prefeita em 2024.
Danielle Pereira, gestora da Saúde que sem ter cheiro de povo nem conexão com o município – tida por muitos parlamentares como “paraquedista” na cidade -, foi infeliz ao tentar defender a UBS Fantasma das Mercês, afirmou que quem ali mora não precisa do serviço (mas isso é outra história), dando a entender a dignidade da vida humana, defendida na CF/88, passa longe do importante bairro que escoa produtos agrícolas. Ela que vai receber o recurso e tentar limpar o nome do município com o dinheiro que deveria ser aplicado em outras áreas da Saúde, não ferindo a iniciativa privativa da prefeita, tendo o pagamento origem parlamentar.
Além disto, podem ter sido violados outros princípios como o da separação dos poderes, ofensa aos princípios da legalidade e da eficiência na gestão da coisa pública. Fica a cargo de órgãos que controlam o dinheiro público analisar o caso.
Tem vereadores (as) que não estão nada felizes com este movimento…
“O que é 804 mil pra uma prefeitura como Paço?”, navalhou vereadora furiosa.
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