O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), mostrou que sabe como movimentar as peças do xadrez político. Reza a lenda que, aos 14 anos de idade, F. Dino já tinha lido toda a literatura brasileira, o que aponta para um ser iluminado.
No não tão longínquo ano de 2018, na aba do dinismo, foram eleitos os senadores Weverton e Eliziane. Esta última até que tentou ensaiar um movimento contra Flávio e pró-Weverton, desistindo em seguida e apoiando o projeto de Carlos Brandão (PSB).
“Weverton perdeu por não assumir lado. Aliás, não ficou em segundo. Flávio mostrou ser o mestre. Domina a política. Aqui ele conhece tudo. Fez ‘barba, cabelo e bigode’. Colou com Sarney – a quem sempre chamou de oligarquia -, contra tudo e todos. Isso garantiu uma parte dos votos. Weverton perdeu por isso mesmo: falta de posicionamento”, configura analista político em contato com o site.
Ao dizer que teria diálogo, não importa qual presidente fosse eleito, Weverton deixou de associar sua imagem a um lado, estratégia feita com maestria pelo deputado estadual reeleito, Wellington do Curso, que colou em Lahesio Bonfim e garantiu vários votos por indução.
Fica a lição de que, na política, quem não tem lado fica de fora…