O VP do Conselho Regional de Contabilidade do Maranhão, o engomado Filipe Arnon – que sonha em ser político -, passou vergonha mais uma vez na Praça dos Três Poderes, onde tenta forçar uma intimidade e trânsito. Tido como um “menino maluquinho” pela Direita séria e conservadora, Arnon aparece ladeado do médico paraense e bolsonarista inveterado Allan Garcês, uma espécie de mentor intelectual do controverso apoiador da Chapa 4, que concorre às eleições do CRC no fim deste mês. Estaria Felipe atrás de votos em BSB? Never…
Com texto decorado, pra variar, o robótico e atrapalhado e useiro e vezeiro de condutas que apontam para o crime – que deverá depor nos próximos dias sobre vazamento de conversas privadas de membros do Conselho do qual o “Rei das Diárias” é vice-presidente de Ética -, para ser visto por meia dúzia de apaniguados do Bolsonarismo, defende a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/2021, que em resumo dará um calote na educação.
Em suma, além de causar grave insegurança jurídica ao país – autorizando calote em títulos judiciais pertencentes a servidores, agentes particulares e entes públicos, aplicando deságio de até 40% nos títulos, menor remuneração pela taxa Selic e parcelamento em 10 anos, sem contar a prorrogação inevitável no tempo médio para recebimento de precatórios em razão dos parcelamentos que se sucederão infinitamente –, prorroga investimentos na educação (precatórios do Fundef), impõe regime de securitização de recebíveis da dívida ativa com ampla desvinculação orçamentária nas três esferas (inclusive das rubricas de educação e saúde) para (re)financiar dívidas com bancos e outras instituições financeiras, onera servidores municipais impondo a antecipação de regras da Reforma da Previdência, entre outros prejuízos.
Neste modelo é que Felipe Arnon acha que representa uma das Classes que mais ajudou o país em meio à pandemia de coronavírus e ainda achando que tem envergadura para pedir votos para satisfazer seus desejos mais obscuros e maquiavélicos, se achando, assim como Nietzsche, além do bem e do mal e balizador da moral e dos bons costumes. Vale lembrar, como já discorrido aqui, que o neófito não conseguiu, sequer, cumprir suas promessas de campanha…
Sectário, foi barrado na porta do Supremo Tribunal Federal, não passando da grade como mostrado na figura e viajando, sabe-se lá como, financiado por quem ou por “quais pessoas”…
