Política

Paço do Lumiar: o silêncio ensurdecedor do Presidente da Câmara, Fernando Muniz

9 de novembro de 2022

Transferência volumosa coloca Muniz que até hoje continua sem explicação: “Para onde foi esse dinheiro?”

Águias que nunca deixaram de sobrevoar a política luminense, em contato com o blog, ficaram desconfiados com o silêncio típico das sepulturas do ainda presidente da Câmara de Paço, Fernando Braga Muniz (PP).

Segundo fonte que sabe onde a coruja dorme, é preciso ter cautela com Muniz. “Ele está há 4 anos [com o poder da Câmara  nas mãos] e já mostrou que sabe fazer política. Prova foi ‘a volta’ em “, pontuou com sangue frio e sem paixão política.

Em Julho de 2018, ocorreram as eleições da mesa diretora da Câmara Municipal de Paço do Lumiar. Naquela época, Marinho do Paço foi reconduzido ao cargo de presidente. Marinho e Fernando Muniz disputaram “pau a pau” o voto dos pares. O resultado foi 8 x 8, sendo o critério de desempate a idade dos candidatos à presidência. Marinho, 10 anos mais “velho” que Muniz, ficou com a vaga.

A Desembargadora Ângela Maria Moraes Salazar decidiu liminarmente a suspensão da votação anterior, na qual Marinho tinha sido reeleito, alegando irregularidades e apurou que seria melhor uma nova eleição.

No dia da segunda votação, em 15 de dezembro de 2018, foi necessário contratrar um chaveiro para as portas do Palácio Vereador Gigi.

Fernando foi eleito para o biênio 2019/2020. Leonardo Bruno, Miguel Ângelo, Orlete Mafra, Ana Lúcia, Júlio Pinheiro, Inácio, Jorge Brito, Vagner Sousa e Wellington Sousa garantiram a posse.

Há uma “lenda” de que um dos edis não teriam “cumprido o acordo” com Marinho, o que gerou naquele contexto embates em diversos grupos que respiram a política de Paço.

Já na sua recondução – mesmo “devendo favores” para Paula da Pindoba e Cia. – nos 45 do segundo tempo F. Muniz conseguiu escapar, à la Harry Houdini, da derrota iminente. Dizem vozes do brejo atrás da Câmara Municipal que o presidente teria “engavetado” uma pilha de supostos pedidos de investigação contra a gestora. A vida é feita disso: de gestos.

A única saída é juntar os vereadores dissidentes da gestão e apoiar o projeto do vereador Kerlon Miau, que está com a faca entre os dentes também pela senha da conta do orçamento milionário. Maru precisa colocar as barbas de molho…

O que gerou uma certa repulsa ao nome de qualquer candidato apoiado por Muniz é que o investidor do ramo imobiliário sempre favoreceu um grupelho restrito, em detrimento de outros parlamentares que acreditaram no canto da sereia de Muniz, na sua reeleição.

Enquanto Fernando e sua tchurma “comiam” 10 saborosos pães, outros menos favorecidos só alcançavam 2, 3…

Ingratidão tira a afeição…

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