Nos últimos dias, o assunto mais badalado de Paço do Lumiar e de toda a Grande Ilha foi o incidente que aconteceu com a primeira dama, Núbia Dutra. Como o assunto está sendo debatido em demasia nas redes sociais, deixei para hoje expor o que achei do acontecido.
O primeiro erro – entre muitos – foi Dutra tentar fazer politicagem com a situação, chegando até a pedir para investigar blogueiros. Ora, caro Dutra. Sinceramente…
Caiu por terra a tese de “atentado”. Dutra ainda pensa que vive em 1900 e carne de porco, onde quando alguém falava alguma coisa, ficava por isso mesmo. Se não houvesse os vídeos que desmascararam o prefeito de Paço na sua tentativa de fazer política com o acontecido, até hoje estariam se vitimizando – como estão – com o fato.
O segundo erro, na minha opinião e usando o direito de liberdade de expressão, é o fato de Núbia Dutra – que pela vontade de Deus não corre risco de vida, diferente do sargento que teve uma piora do quadro clinico hoje – ter parado o carro e, na sua versão, ter ido “separar uma briga”, fato este também já negado pela pessoa que estava em companhia do sargento no carro. Mais uma vez, cai por terra a tese de “salvadora da pátria”, que Núbia está tentando passar para a plateia.
No vídeo, Núbia passa quase meia hora, sabe-se lá dizendo o quê para o sargento. Será que a mesma não usou do seu tom nada gentil com o sargento? Será que a sua interferência não causou toda a situação? Perguntar não ofende, já dizia o ditado.
Perguntas que estamos ouvindo a todo tempo são: “O vídeo já foi periciado? Quem atirou primeiro? O que o homem que chegou por último no carro veio fazer? Quando a SSP emitirá Nota Oficial?”
São muitas perguntas que, talvez, fiquem sem respostas.
Uma coisa é certa. O assunto desviou o foco, temporariamente, os escândalos que Núbia vem sendo alvo, como licitações e contratos irregulares, investigações, etc…
Explicando o título, a covardia é usar de uma estrutura midiática para tentar atacar e não dar direito de defesa ao sargento de se explicar, uma vez que o mesmo encontra-se em coma, sem poder falar a sua versão.