O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã de terça-feira (18), para destacar os 100 dias de “desgoverno”, marcados pelo segundo mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
“Nessa semana, São Luís completa só nesse ano 100 dias de desgoverno e de promessas, marcados pela incompetência do Prefeito. Nossa cidade está abandonada. Na educação, o Prefeito disse que efetuaria a manutenção e reformas em todas as unidades escolares da rede municipal pública de ensino. Isso foi o que ele disse. O que nós vimos? Ora, pelo menos, 44 escolas de São Luís estão sem as condições mínimas de funcionamento. No dia 27 de março, o teto da Escola Darcy Ribeiro, no Sacavém, desabou sobre 30 alunos. No dia 30 de março, foi o teto da Unidade Escolar Rosa Mochel, no Coroado, que também desabou. Edivaldo prometeu 25 creches. Isso em 2012. Mas 4 anos e 100 dias se passaram, e a creche da Cidade Operária que deveria ser entregue no dia 13 de abril de 2017 ainda está inacabada, sem qualquer previsão de inauguração. Isso é compromisso com a educação?”, questionou Wellington.
Em relação à saúde, Wellington mencionou obras importantes como o Hospital da Criança e a maternidade da Cidade Operaria, que até hoje não foram entregues. “O Prefeito Edivaldo prometeu uma série de ações que seriam desenvolvidas em parceira com o Governo do Estado, como a ampliação do Hospital da Criança. Até hoje, o Hospital não foi entregue. Também estão paradas as obras da maternidade da Cidade Operaria. No trânsito e transporte, o Prefeito prometeu até wi-fi nos ônibus. Promessas apenas. O que a população encontra é a volta do passe escolar. Um verdadeiro retrocesso”, afirmou o deputado.
Quanto à infraestrutura e às feiras, Wellington destacou reclamações da própria população. “Diferente do Prefeito, eu frequento as ruas de São Luís e, infelizmente, o que vemos são buracos por todos os lados. Edivaldo prometeu o Elevado da Forquilha. Agora, apenas, estão realizando obras na Forquilha. Começaram sem qualquer responsabilidade, inclusive. Prova disso: os semáforos do retorno da Forquilha foram retirados e nenhum disciplinamento vem acontecendo por parte da Prefeitura de São Luís. Consequência disso é o verdadeiro caos que fica no período de grande fluxo, que é quase que permanente. Além disso, vários radares (para controle de velocidade) foram retirados das principais avenidas, por falta de pagamento. Em relação às feiras, Edivaldo prometeu reformas e conservação do Mercado Central e das 27 feitas. Apenas promessas. O telhado da Feira do Vicente Fialho desabou no dia 29 de agosto de 2016. Até janeiro de 2017, isto é, Quase cinco meses depois do desabamento do telhado da Feira, a Prefeitura de São Luís ainda não havia reconstruído a estrutura que foi levada pelas chuvas. Detalhe: a reforma foi determinação da Justiça e, nem isso, a Prefeitura respeitou. Como se isso não fosse o suficiente para mostrar o descaso, ainda encontramos animais abandonados nas ruas e lixo espalhado por quase toda cidade, a exemplo da aglomeração de urubus próximo à feira da Cidade Operária. Essas reclamações não são minhas, mas sim de toda a população de São Luís que padece com a incompetência e omissão da atual Gestão”, disparou Wellington.