A Justiça Federal suspendeu, no fim da noite de ontem, 26, o processo da Ordem dos Advogados do Maranhão para escolha do novo (a) desembargador (a) do Tribunal de Justiça do Maranhão pelo Quinto Constitucional. Segundo burburinhos que correm nos corredores da Ordem, um operador do direito, derrotado, teria entrado com uma ação e Justiça Federal que suspendeu a sabatina que aconteceria hoje, 27.
Segundo o site da própria Ordem, “o processo histórico foi marcado pela participação direta da advocacia, consolidado democraticamente pela paridade de gênero e sistema de cotas raciais”. Na segunda, 24, a lista dos nomes “mais votados” pela advocacia para assumir o almejado cargo.
“Tivemos uma votação massiva da advocacia com quase 8.000 eleitores. Parabenizo a todas e todos que construíram este momento: a advocacia que participou, o Conselho Seccional, a Comissão Eleitoral do Quinto, as candidatas e candidatos, subseções, os funcionários e todos os envolvidos no processo”, afirmou o presidente Kaio Saraiva durante a apuração dos votos.
Acontece que nem todo “Dr.” engoliu goela abaixo o pleito, procurando remédios jurídicos para analisar de forma mais minuciosa o que vem rolando no boca a boca.
Segundo Advogado bastante conhecido no Estado, a suspensão teria se dado por dois motivos. O 1°, segundo o causídico, foi o fato de Doutores (as) recém-empossados da “vermelhinha” – de março pra cá – terem insuflado as urnas. Pelo pouco tempo em questão como membro da Ordem, não daria para ter percepção se tais representantes de fato lhe representariam. Outra questão foi o fato de as votações por município – como é no sistema eleitoral – não estarem disponíveis para candidatos que querem saber se em município C ou S teve a votação esperada, o que aponta para uma dúvida: a votação foi real ou manipulada?
Há ainda um forte rumor que interferências políticas estariam no bojo do motivo da suspensão.
Com a palavra, o atabalhoado presidente da OAB-MA…