Ciente de que não passa de um projeto natimorto e que aponta para a chantagem ou, supostamente, para o crime tipificado no artigo 158 do Código Penal Brasileiro, a vereadora veterana e no seu 6º mandato consecutivo, Orlete Mafra, decidiu “abandonar” o grupo dos 5, agora dos 4, que romperam com a prefeita Paula da Pindoba – do mesmo partido de Mafra.
O motivo do desquite os então vereados ditos da base foi o fato de Pindoba não ter aceito a proposta indecorosa de Muniz em apoiar para a sucessão da presidência da Câmara de Paço o nome da cunhada do próprio presidente, Bianca Mendes (PL), que apoiou com todo o seu charme o ex-candidato a prefeito derrotado Fred Campos, com quem ainda mantem relação próxima.
Após Paula ter deixado no ar que não compactua mais com atos suspeitos do então presidente, enrolado até o talo com problemas em órgãos que combatem crimes contra o dinheiro público, Muniz armou um complô unindo 4 vereadores em torno do seu projeto de poder. Orlete, uma delas, seguiu o investigado Fernando Muniz até esses dias, quando então decidiu fazer mea culpa e retornar à base da gestão – após pressão de lideranças -, composta atualmente de 13 vereadores, que deverão seguir em sintonia e eleger o próximo presidente do Legislativo, o que tem deixado Muniz & Cia. num verdadeiro frenesi.
EM TEMPO
Vereadores que sempre fizeram oposição à gestão dizem que as idas de Muniz e sua equipe de vereadores sem produção legislativa a órgãos como o MP, por exemplo, são para levar denúncias “Control C + Control V”, já feitas antes, o que demonstra o chatô que vem sendo tentado contra Pindoba.