Dentre os municípios da Grande Ilha, todos estão com as articulações para eleições do comando de suas respectivas Câmaras em pleno vapor. Em São Luís, por exemplo, há a disputa acirrada entre Paulo Victor (candidato que tem o apoio declarado de Brandão) contra Dr. Gutemberg, o candidato para presidente da Câmara apoiado pelo prefeito Eduardo Braide (PODE).
Em Ribamar, o site apurou que há diversas frentes, cada uma representado um grupo que compõe a Casa de Leis da cidade balneária. Na cidade do peixe pedra, o prefeito, o vice e diversos atores políticos tem interesse na eleição, sendo os motivos óbvios.
Em Raposa, cidade que é “filha” de Paço, Eudes Barros (PL) não dormiu no ponto e amarrou, com laços firmes, a eleição do seu pupilo para comandar a Câmara Municipal. Daniel Fernandes (também do PL), será a ponte de diálogo entre Barros e os demais parlamentares, além de defensor dos interesses da gestão – nunca jogando contra.
Eis que, em Paço do Lumiar, a eleição – que teve emenda à Lei Orgânica Municipal fixando as eleições da mesa diretora para maio – segue morna pelo aparente desinteresse da prefeita Paula da Pindoba no pleito.
Em contato com o blog, pessoas que percorrem os corredores da Câmara dão como certos pelo menos 5 nomes com interesse em comandar o orçamento da Casa Legislativa. São eles: o atual presidente, Fernando Muniz (PP), que será representado pela sua cunhada e também vereadora Bianca Mendes (PL); Mary do Mojó (PL), mulher do ex-vereador Júnior do Mojó [dispensa comentários]; Jorge Maru (Republicanos), que é o atual líder de governo de Paula na Câmara e Major Roberto (Patriota), ex-líder de governo da gestão.
Há ainda um movimento tímido por parte do vereador Kerlon Miau (Patriota), mas sem demostrar muito interesse na corrida.
Resta saber, dentre os 4 primeiros, quem terá o apoio da prefeita – assim como teve Muniz em 2020 em detrimento de outros nomes que poderiam ter “somado” -, uma vez que a “sintonia” com o Legislativo deveria ser uma das prioridades de qualquer gestão para destravar pautas de interesse do Executivo e garantir a harmonia entre os parlamentares.
Até o momento, Paula tem adotado a “língua de mosquito”.
Mas isso é outra história…