O deputado estadual Márcio Honaiser (PDT), atual secretário de Estado de Desenvolvimento Social, quer voar mais alto. Em 2022, pretende concorrer a deputado federal. Segundo o sulista, o objetivo é fortalecer a bancada maranhense do partido na Câmara Federal, que atualmente não conta com nenhum nome. A pasta sob seu comando traz algumas curiosidades, como o caso da contratação da empresa Mônaco Distribuidora de Alimentos, que na verdade foi contratada para o fornecimento de kit de costura, incluindo uma máquina de costura doméstica com pedal de 18 pontos e outros acessórios de pequeno valor (tesoura, pinça, fio, agulha).
Segundo apurou a página, a ata de registro de preços nº 12/2021 foi publicada no Diário Oficial do Estado de 5 de outubro de 2021 (Pregão Eletrônico nº 17/2021). Há suspeita da contratação ter sido superfaturada. A empresa é vendedora de gêneros alimentícios e não tinha experiência com venda de máquinas. Do kit, o valor significativo é da máquina. A máquina de costura custa em média R$ 1.100,00 a R$ 1.400,00 comprando na unidade pela internet em lojas de nome, só que o kit contratado pela SEDES foi o absurdo de R$ 3.508,42, 3 vezes mais. O valor total bagatela gira em torno de R$ 1 milhão.
Segundo licitantes em contato com o site, existem outras licitações que apontam para o superfaturamento.
CONTRATOS
A SEDES, no comando de Honaiser, já assinou dois contratos com a empresa L.A Mendonça por conta da referida ata de kit costura. O 1º contrato foi no valor de R$ 691.158,74 (em anexo ato de homologação). O 2º contrato foi o de nº 105/2021, no valor de R$ 399.959,88.
Segundo informantes bem posicionados, não há controle na entrega desse material.
Basta solicitar a relação dos beneficiários e confrontar com o estoque existente no almoxarifado. Há indícios que a empresa entregou apenas uma parte do material. Os pagamentos foram realizados de forma integral, navalha empresário em contato com o blog.
CURIOSIDADES
A mesma empresa, Mônaco Distribuidora de Alimentos, foi contratada para a entrega de cestas básicas com valores também suspeitos de supervalorização. Há quem diga que as cestas nunca foram entregues na Secretaria e estariam, supostamente, no galpão da empresa contratada, que já teria recebido o pagamento integral.
“Quem garante que as cestas estão realmente por lá? Não existe controle, basta solicitar as listas dos beneficiários”, navalha fonte da página.
O blog tentou contato, sem sucesso, com a SEDES.
O espaço está aberto para os devidos esclarecimentos.
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