Na manhã desta sexta, 25, a Câmara Municipal de Paço do Lumiar sabatinou a secretária de Saúde de Paço do Lumiar, Danielle Pereira.
A convocação foi idealizada por um grupo de vereadores que, de certa forma, deu o mesmo tom circense da CPI da Covid, que acontece no Senado Federal.
Enquanto Danielle era imprensada na parede por vereadores ávidos, o ex, João Muricy, ostenta em redes sociais de lojas de roupas finas após ter deixado um rastro de problemas e pepinos para que a atual gestora da Saúde descasque.
Muricy, conforme já alertado pelo blog, usou de forma pífia os recursos contra a Covid-19. Quem paga o pato é Danielle…
A primeira a vota foi a vereadora Mary do Mojó (PL). Após declinar de qualquer pergunta, desejou motivação à secretária.
Jorge Maru (Republicanos) declinou, também. Disse que todas as demandas foram atendidas, assim que buscava atendimento na pasta.
Ana Lúcia relembrou da chamada do ex-secretário João Muricy, que deu de ombros e fez pouco da Câmara de Paço à época da convocação, que tinha como escopo apurar irregularidades na pasta no ano de 2020, no comando do bon-vivant. João não deu as caras…
Quando a secretária assumiu a pasta fui bem recebida, juntamente com o vereador Miércio e o vereador Paulo Henrique, pontuou.
Lúcia declinou de qualquer pergunta e aproveitou para apresentar um relatório com sugestões para a pasta.
Paulo Henrique (Avante) levantou duas perguntas. A primeira foi sobre o álcool em gel e sobre a SAMU.
Danielle jogou na conta de Muricy, ao dizer que a compra do álcool não tinha sido em sua gestão, o que é verdade. Assim que detectado a aberração, foi solicitada a troca do insumo, segundo a gestora.
Sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Danielle afirmou que o serviço está sendo reabilitado do zero e compartilhou a ida de Paula da Pindoba à Brasília, que teve reunião com Ministro para encontrarem solução para o caso, além de reuniões técnicas na gestão e relatórios que estão sendo encaminhados ao MS.
O parlamentar sentiu-se satisfeito com a réplica e passou a palavra para a vereadora Bianca Mendes, que declinou, que aproveitou e parabenizou a secretária por enfrentar os desafios, se colocando à disposição.
Drielle da Pindoba também relembrou que João Muricy desrespeitou a Casa ao ter se negado a ir prestar esclarecimentos, quando fora convocado. Drielle perguntou sobre os gastos com Covid e se os logradouros e espaços públicos continuarão recebendo sanitização. Emendou sobre a redução das equipes do Programa Saúde da Família (PSF), lixo hospitalar e qual o destino final.
A coordenadora de vigilância apurou que o enfrentamento à pandemia com a vacinação é uma demanda urgente e mundial. A respeito da sanitização, a secretária informou que existia empresa contratada, mas o serviço não estava sendo executado, mais um rastro de incompetência deixada por Muricy pela sua famigerada passagem pela pasta.
A gestão tem trabalhado para retornar com a atividade, frisou Danielle.
Alexsandra, da coordenação de rede de unidade, seguiu explanando sobre a diminuição das equipes. Segundo ela, o trabalho nunca foi descontinuado e que, com recursos próprios, a gestão tem arcado com as respectivas equipes do programa.
Respondendo à vereadora Drielle, a secretária Dani explicou que o lixo, recolhido pela Maxtec, é incinerado.
O vereador Fernandinho declinou e destaca que sempre foi bem atendido quando recorreu à pasta.
O vereador Inácio, que deu um choque no afoito Miércio Robert, perguntou sobre a avaliação dentro do município, enquanto secretária, do antes e depois de sua gestão na Saúde.
Danielle não fez cerimônia e detonou o ex, Muricy.
Antes estava sucateada e hoje temos um futuro brilhante. Vários projetos na área da saúde da mulher, imagem, laboratorial… Trabalho árduo pela frente., navalhou a secretária.
Wellington Sousa, vereador de 3 mandatos, diz que a saúde de Paço é negligenciada desde o início da sua história. Ora, Sousa esteve na base aliada do ex-prefeito Josemar e de Dutra, o que faz o editor desta página não dissertar seu discurso, já que foi um dos que convocaram a secretária de Saúde. Antes, pensando que estava na tribuna, jogou flores na prefeita e usou 5 minutos pra encher linguiça.
Fernando Feitosa, que chamou por diversas a secretária de saúde de forasteira, recuou do seu discurso raivoso e disse que quem chamou a secretária foi a própria base da prefeita atacando e deixando num bico de sinuca, à la Miércio Martuns, Jorge Maru, dizendo que o par indicou que ele fosse aos órgãos competentes. F.F. usa o mesmo modus operandi de seu parceiro M.M, que joga os amigos na fogueira, por falta de argumentação plausível.
Após uma volta ao mundo, Feitosa demonstrou que tem uma tara por lixo, o que tem lhe rendido a alcunha de vereador-gari.
Danielle deu um baile na explicação, que deixou o vereador calado, além de ensinar ao parlamentar nomes técnicos e como se dava o processo de coleta.
Com 15 dias de comando, Danielle apurou o contrato que já estava em andamento.
Nenhum valor foi pago. Digo e afirmo, só faço pagamento depois que prestar o serviço. Esse pagamento não foi feito, devassou a Saúde.
Fernando chegou a se perder em meio à verborragia e foi cortado pelo presidente da Câmara, Fernando Muniz. O clima ficou tenso quando o emissário de Fred Campos queria falar além da conta e foi interceptado por Muniz.
Miércio Robert, também fissurado pelo lixo, recuou e nem de longe lembrava o vereador da última sessão, raivoso e possesso.
Como que protegendo um brother/irmão, o parlamentar do Pau Deitado jogou panos quentes e disse que não conseguia separar o que fora a gestão do ex-secretário de saúde, João Muricy – com quem Miércio tinha muita intimidade – e o que fazia parte da gestão Danielle.
Vanusa Neves declinou e solicitou, como Agente Comunitária de Saúde, uma valorização da classe.
O líder de governo, Major Roberto – que também assinou a convocação da secretária para a sabatina -, declinou e se esquivou de perguntas diretas, no plenário, fazendo algumas ponderações.
Mauro Multibancos também declinou e teceu elogios.
Pode contar com nosso apoio, estamos juntos, fechou a conta e passou a régua.
Rafael Neves, em tom de lamúria, reclamou a liderança do governo e se disse da base, mesmo que longe das câmeras se comporto como antagônico. Uma espécie de recibo, reclamando espaços na gestão. Antes, o parlamentar relembrou que carregou Fred nos ombros, com lágrima nos olhos.
Tato, consideração e respeito com a casa, reclamou o filosófico edil de 3 formaturas mas nenhum diploma.
Usando o tempo de 300 segundos, Neves não fez nenhuma pergunta e só choramingou.