A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado vota nesta quarta-feira (26) a convocação de prefeitos e governadores para depor. Os requerimentos serão apreciados na sessão de hoje. Os gestores deverão prestar esclarecimentos sobre o uso das verbas repassadas pelo governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), já havia antecipado a nova fase dos trabalhos. “Terminamos a reunião agora e vamos votar, na quarta, requerimentos para a convocação de pelo menos 9 governadores e 12 prefeitos e ex-prefeitos – Estados e capitais onde a PF investiga suspeitas de desvio de recursos de combate a Covid”, escreveu o parlamentar no Twitter, na noite da segunda-feira (24).
O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), já havia antecipado a nova fase dos trabalhos. “Terminamos a reunião agora e vamos votar, na quarta, requerimentos para a convocação de pelo menos 9 governadores e 12 prefeitos e ex-prefeitos – Estados e capitais onde a PF investiga suspeitas de desvio de recursos de combate a Covid”, escreveu o parlamentar no Twitter, na noite da segunda-feira (24).
Até o momento, foram protocolados requerimentos para chamar os seguintes governadores: Cláudio Castro (PSC), do Rio de Janeiro; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Mauro Carlesse (PSC), de Tocantins; o governador e a vice de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) e Daniela Reinehr (sem partido); Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Antônio Denarium (PSL), de Roraima; Marcos Rocha (sem partido), de Rondônia; Wilson Witzel (PSC), ex-governador do Rio de Janeiro; Hélder Barbalho (MDB), do Pará; Waldez Góes (PDT), do Amapá; o governador e o vice do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho; Rui Costa (PT), da Bahia; e João Dória (PSDB), de São Paulo. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) também será convocado, na condição de representante do Fórum dos Governadores.
Entre os prefeitos e ex-prefeitos, devem depor os seguintes: Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo; Edvaldo Nogueira (PDT), prefeito de Aracaju; Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), ex-prefeito de São Luís; Tião Bocalom (PSL), prefeito de Rio Branco; Geraldo Julio (PSB), ex-prefeito do Recife; Clécio Luis (sem partido), ex-prefeito de Macapá; Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza; Toninho Colucci (PL), prefeito de Ilhabela-SP; João Rodrigues (PSD), prefeito de Chapecó-SC; Walter José Lessa (PTB), prefeito de São Lourenço-MG; David Almeida (Avante), prefeito de Manaus; e Antônio Cássio Habice Prado (PTB), prefeito de Porto Feliz/SP.
A inclusão de estados e municípios foi alvo de muitos debates, já que o artigo 146 do Regimento Interno do Senado não admite CPIs sobre matérias pertinentes aos estados, apesar da possibilidade da investigação do repasse das verbas federais. Nos bastidores, a ideia foi entendida como uma manobra do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para desviar o foco das investigações.