Tendo como base os movimentos do Ministério Público quando o prefeito licenciado Domingos Dutra comandava o município de Paço, é notório a eficácia da fiscalização do órgão, tendo sido inexorável a atuação do MP para frear os desmandos da ex-super secretária Núbia Dutra.
Porém, tendo como tela o contrato feito na gestão interina de Paula da Pindoba – com a articulação do “primeiro ministro” Jameson -, é impossível não observar que o neófito segue os passos da ex-titular da pasta. Núbia foi enquadrada inúmeras vezes pelo MP na égide da correta aplicação dos recursos públicos.
Ora, a paralisação da obra da UPA do Maiobão é uma chaga maldita que dói em quem precisa de atendimento médico neste momento de pandemia. A secretária de saúde, Suely, chegou a afirmar que o município não tinha recursos para tocar a obra, jogando a responsabilidade para o governo do estado.
Abruptamente, os luminenses se deparam com um contrato suspeito na bagatela de R$ 10 mi (dez milhões de reais), imoral e, quem sabe, ilegal (?)…
A tara em contratos com valores elevados parece ser característica de gestões que passam por Paço…
O que é mais essencial para os luminenses? Contratar para “gerenciar” o que não existe ou colocar a UPA do Maiobão em funcionamento?
Resta saber se as promotoras do MP deixarão passar em brancas nuvens o referido contrato.
EM TEMPO
A prefeita utiliza do estado de sítio na área da saúde por causa da pandemia do Covid-19 para contratar com dispensa de licitação. Porém, mesma para esse tipo de contratação é necessário que a administração se cerca de cuidados e atenda a regras. O MP já sinalizou que vai analisar todos os contratos assinados pelas prefeituras durante a pandemia.