Item essencial em qualquer política séria de saúde pública, a atenção básica agoniza em Rosário sobrecarregando as urgências e emergências de cidades vizinhas e aumentando as demandas sobre a média e alta complexidade em São Luís. O resultado é o caos nos Socorrões I e II, na capital do estado.
Responsável pela área, a prefeita Irlahi Linhares (PMDB) é frequentemente apontada como a culpada por esse desleixo que pode custar vidas. E de fato é ela que deveria investir na política de atenção básica. O problema é que a prefeita recebe os recursos, mas ao que parece, não vem investindo no setor, resultando em irregularidades que estão na contramão da humanização no atendimento de saúde na cidade.
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Assim como a educação, a saúde está no que se chama de políticas compartilhadas, ou seja, aquelas que são responsabilidade dos estados, da União e dos municípios. A estes caberia cuidar da atenção básica, essencial para a prevenção de doenças gerando qualidade de vida e economia no sistema, já que a ideia é evitar que os casos se agravem, aumentando os custos dos tratamentos mais complexos.