Com a de hoje, 6, a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) já enfrentou 4 greve dos Rodoviários. A primeira, em outubro de 2021, primeiro ano do seu mandato com duração de 12 dias e 100% da frota parada. Em fevereiro de 2022, poucos meses após a 1ª, durou 45 dias com 40% da frota parada, atingindo diretamente 70% da população que precisa usar o transporte público. Já em dezembro de 2022, um indicativo de greve e em 2023, em abril, quando Braide deixou de pagar o subsídio.
À época, Braide afirmou em entrevista que só haveria repasse de subsídios para as empresas de ônibus se houvesse melhoria no transporte público. Às vésperas da paralisação, Braide apareceu nas redes sociais afirmando que não haveria aumento do valor das passagens de ônibus. Sabe-se que houve uma rodada de negociações com 3 reuniões entre empresários, rodoviários e a Prefeitura de São Luís.
Os rodoviários, na última reunião, solicitaram reajuste salarial, baseado na data-base, com a pronta negativa dos empresários, que querem diminuir em R$ 200 o valor do tiket alimentação. A prefeitura de São Luís não ofertou nenhuma proposta. Ou seja, Braide errou mais uma vez pois ao afirmar que garantirá o não aumento das passagens, o subsídio – única cláusula contratual cumprida entre Prefeitura e Empresários – será maior.
A conta não fecha…