Agência Assembleia
O programa ‘Toda Mulher’ desta quarta-feira (10), na TV Assembleia, comandado pela jornalista Karla Bianca,.exibiu um bate-papo com a diretora-geral do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), Cricielle Muniz.
“O Iema é uma instituição grande, tem uma representação e uma capilaridade em várias regiões do Maranhão e tem como principal ponto levar educação científica, tecnológica e profissional aos estudantes”, observou Cricielle Muniz, lembrando que o Iema foi criado em 2015 e oferece ensino bilíngue (inglês).
Ela detalhou que são 34 unidades plenas, com quase 1.300 professores e que ofertam 49 cursos, elevando a qualificação profissional e técnica dos estudantes. Além disso, há 26 unidades vocacionais em 26 municípios e duas unidades de ensino fundamental I – em São Luís e Santa Inês.
Cricielle Muniz ressaltou que o modelo pedagógico adotado na instituição é diferenciado, buscando a transformação na vida de seus alunos. “É possível termos uma escola que seja espaço de oportunidades”, afirmou.
A diretora-geral destacou que o Iema tem quatro certificações internacionais, obtidas por alunos na Copa do Mundo de Robótica e que, neste ano, estão se preparando para buscar a quarta. Também falou de ações que contribuem para o empoderamento feminino, como o Dia da Menina Diretora, por meio do qual uma aluna é escolhida pelos colegas para ter a vivência de coordenar os trabalhos nas unidades.
Novas unidades
Sobre os planejamentos futuros, ela adiantou que, em breve, mais quatro unidades do Iema serão inauguradas pelo Governo do Estado, em São Domingos do Maranhão, Santa Luzia, Vitória do Mearim e Pinheiro.
Cricielle Muniz também tratou de projetos que coordenou, caso do ‘Solidariza’, que reuniu jovens em torno de uma boa causa no período da pandemia. Ela comentou, ainda, sobre o fato de ser evangélica e feminista, afirmando não ser um problema.
“Jesus não faz essa opção: qual a tua raça, teu gênero, tua classe? Jesus não faz esse tipo de seleção”.
E complementou:
“Ser evangélica e feminista combina muito, no sentido de respeitar e lutar por uma sociedade que seja, de fato, igualitária, mais humana, sobretudo, para nós, que somos mulheres”.