O governador Carlos Brandão participou da Missa de Cinzas, na Catedral Metropolitana da Sé, Centro Histórico de São Luís, na noite de quarta-feira (22). Ele estava acompanhado da sua esposa, a primeira-dama Larissa Brandão, e do vice-governador Felipe Camarão e esposa, Taynah Soares Camarão. A celebração prenuncia o lançamento da Campanha da Fraternidade 2023 na Arquidiocese de São Luís do Maranhão, que será no próximo sábado (25), no Multicenter Sebrae, Cohafuma. A missa foi celebrada pelo arcebispo de São Luís, Dom Gilberto Pastana.
“Viemos prestigiar e celebrar a nossa religião, fortalecer a nossa fé. É importante que todas as pessoas tenham sua fé fortalecida e quem governa precisa ter fé em Deus, muita harmonia e paz de espírito, e é isso que viemos revigorar neste evento religioso. Também agradecemos a Deus pelo trabalho extraordinário e de sucesso que foi a programação de Carnaval, onde as pessoas se divertiram, puderam ter uma renda extra e tudo isso, com muita segurança. Não se governa bem sem Deus no nosso coração. Iniciará a Campanha da Fraternidade e estaremos juntos com a igreja, como sempre estivemos, sendo parceiros desse ato de fé cristã”, pontuou o governador Carlos Brandão.
O vice-governador Felipe Camarão destacou o momento de renovação da fé. “Nós passamos por um momento carnavalesco, de uma festa que também celebrou o espírito para os cristãos católicos. O Governo do Estado apoiou as brincadeiras e vários retiros espirituais nas igrejas evangélicas, o Rebanhão da Igreja Católica e, na Quarta-Feira de Cinzas, estamos acompanhando esta importante celebração como momento de renovação cristã. É também momento de agradecer todas as benções conquistadas e pedir a Deus que dê sabedoria e discernimento para que o governador Carlos Brandão possa continuar governando bem para todo o nosso povo”, destacou.
Missa de Cinzas
Foi realizada a Missa de Cinzas, que representam o recomeço. Segundo a tradição, aqueles que recebem as cinzas se comprometem a realizar a caminhada, levando à ressurreição de Cristo e simbolizando o resgate desse dom de Deus presente na vida das pessoas.
Celebraram a missa o arcebispo Gilberto Pestana, o diácono Sílvio Carlos e o padre Roney Carvalho.
Campanha da Fraternidade
Este ano, a Campanha da Fraternidade celebra o tema “Fraternidade e Fome” e o lema é uma ordem de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Evangelho de Mateus 14,16).
A divulgação do tema ocorre sempre na Quarta-Feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. O tema é difundido nas celebrações e programações da comunidade religiosa.
Na Arquidiocese de São Luís do Maranhão, a cerimônia de lançamento da Campanha da Fraternidade será realizada neste sábado (25), às 17h, no Multicenter Sebrae. O momento reunirá caravanas de mais de 50 paróquias que formam a Arquidiocese, além de pastorais, organizações católicas e toda a comunidade sensível ao tema do combate à fome.
A campanha vem em um momento em que o Brasil voltou ao chamado Mapa da Fome. Mais de 60 milhões de brasileiros vivem sem ter o que comer. Esse diagnóstico está no relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado em julho do ano passado, com dados coletados no período de 2019 a 2021. O levantamento mostra ainda que quase 30% da população vive insegurança alimentar moderada ou grave no país.
“É tempo de renovação da espiritualidade cristã. A cada ano, a Quaresma nos faz esse convite, esse apelo de conversão, de ligarmos, cada vez mais, a nossa vida à de Jesus Cristo. Estamos vivendo tempos difíceis com a característica do individualismo, do materialismo, do consumismo e, sobretudo, do relativismo. Isso dificulta a vida fraterna comunitária e solidária. Então, é necessário voltarmos sempre às origens e a origem é o Senhor, Ele que nos criou e que nos dá a vida. A Quaresma nos faz recordar toda essa caminhada que ressuscita no Senhor, na Páscoa”, explicou o arcebispo Dom Gilberto Pastana.
A Campanha da Fraternidade é realizada pela Igreja Católica, em parceria com instituições cristãs, desde a década de 1960. O texto-base é escrito por membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e passa pelo aval da direção-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).