A quatro dias do Dia Nacional da Consciência Negra, a funcionária de uma rede de farmácias em São Luís foi vítima de racismo por um membro – que deverá ter sua conduta apurada – que seria membro do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, o que chama mais a atenção por se tratar de um órgão que defende as causas do trabalhador e o respeito a esse.
Após a funcionária negar a venda do medicamento por falta de dados na receita, cumprindo as normas pertinentes, o “eminente” puxou a receita (da esposa) e mandou a atendente negra “cortar o cabelo”, Ipsis verbis.
A funcionária seguiu o racista até o carro, que a ameaçou processá-la por ser “ínclito”.
Horas depois, uma senhora esteve na farmácia e se apresentou para a gerente da farmácia como filha e Advogada do “eminente” para tomar conhecimento dos fatos.
O caso foi registrado na Delegacia de Combate a Crimes Raciais onde a vítima foi ouvida.
A vítima também já foi ouvida pela Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB/MA, que tomará as devidas medidas judiciais.
