No dia 26 de junho, um tripulante indiano se tornou a segunda vítima da variante delta no Brasil. O homem, de 54 anos, chegou a ser internado num hospital particular de São Luís, sendo a morte naquele momento abafada pra não criar o pânico. Ele era um dos seis tripulantes do navio MV Shandong da Zhi que testaram positivo para a variante no Maranhão. Era o upgrade que o neófito prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PODE), precisava para que a Capital se tornasse o centro das atenções no combate à pandemia.
O Maranhão registrou os primeiros casos da variante indiana do coronavírus (chamada de B.1.617) no Brasil. São seis pessoas que chegaram ao estado a bordo do navio, atracado no litoral do estado. A confirmação da variante no MA se deu no dia 20 de maio.
Com os olhares voltados pra São Luís e uma forma de fazer o contraponto às críticas diuturnas de Flávio Dino ao Governo Federal, leia-se Bolsonaro, o Presidente da República viu a chance de desmoralizar ainda mais Dino, usando a França Equinocial para tal missão.
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a anunciar que o Maranhão receberia, aproximadamente, 300 mil novas doses de vacinas contra a Covid-19, 5% a mais do que estava previsto inicialmente pelo Plano Nacional de Imunização. Todas as doses foram destinadas para a Grande Ilha de São Luís, sendo que SLZ recebeu 300 mil doses a mais. E.B. aproveitou a deixa para midiatizar a vacinação contra a Covid. Porém, falta transparência. É o que aponta o Índice de Transparência da Covid-19, uma iniciativa da Open Knowledge Brasil (OKBR) para avaliar a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia do novo coronavírus publicados pela União e pelos estados brasileiros em seus portais oficiais.
Graças ao indiano, Braide teve esse reforço por parte do Governo Federal.
Mesmo assim, São Luís amarga o último lugar entre as capitais brasileiras, de acordo com a análise da OKBR, também conhecida como Rede pelo Conhecimento Livre, que é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária que atua no país desde 2013, que desenvolve e incentiva o uso de tecnologias cívicas e de dados abertos, realizamos análises de políticas públicas e promovemos o conhecimento livre para tornar a relação entre governo e sociedade mais transparente e participativa.
Com a resposta à sociedade ludovicense, o secretário de saúde de São Luís, o cardio Dr. Joel Nicolau Nogueira Nunes Junior e o prefeito, Eduardo Salim Braide…