Em um dos seus discursos que remetem à época da UMES, o senador Weverton Rocha (PDT) deu mais uma bola fora. Afirmando que foguete não tem ré, insinuou que não volta atrás de suas decisões, como ser candidato ao governo do estado, nem que para isso tenha quem afrontar quem garante guarita para ele e os seus, ocupando cargos de prestígio na cúpula estatal.
O staff de WR ocupa cargos estratégicos no governo, mas o jogo duplo de Dino ainda o segura, mesmo que seja pelas pontas, e lhe garante um lastro de poder, até abril de 2022.
Deselegante e indigesto, Weverton disse, pra quem quisesse ouvir, que tem gente que nasceu pra ser vice [Brandão] e outros para liderar, no caso em tela, fazendo um culto à própria personalidade.
O foguete de Weverton pode até não ter ré, mas o acesso de verborragia do senador nos leva de volta ao episódio fatal do ônibus espacial Challenger, que se desintegrou numa violenta explosão, apenas 73 segundos depois de decolar, à vista de milhões de telespectadores e de alguns familiares dos sete astronautas que haviam sido convidados pela NASA para acompanharem o lançamento num palanque VIP no Centro Espacial.
No caso em tela, Rocha pode ter, por falta de traquejo, desintegrado o resto do seu grupo político, ao atacar diretamente e no fígado todos os “vices” – como dito por ele mesmo – que compõem seu projeto natimorto e que foram colocados num cofo como políticos sem peso e sem importância, apenas com mandatos figurativos…
Veja o vídeo do “pedido de desculpas”, que não convenceu, do pedetista: