Na sua sanha para chegar ao Senado Federal, o governador Flávio Dino (PCdob) tem desenhado, de punho próprio, as composições partidárias, tanto para alocar em partidos chaves seus deputados estaduais e federais, na maioria compostos por secretários de pastas estratégicas do governo. Estes servirão, no ano que vem, como cabos eleitorais do seu projeto político.
No PT, por exemplo, Dino quer emplacar seu ex-aluno e pupilo, Felipe Camarão, que hoje comanda a Educação do Estado. Camarão é pretenso candidato a federal. Segundo informante bem posicionado do blog nos corredores do Palácio, F.D. quer empurrar, goela abaixo, 2 federais e 2 estaduais, todos trazidos para fortalecer sua base.
Visionário, Flávio sabe que a conjuntura dessas siglas tem viabilidade e o PT se tornou esse partido do inchaço. Lideranças que já deram sinais de lealdade ao governador como Zé Inácio (Estadual) e Zé Carlos (Federal) estão constrangidos.
Dirigentes da sigla alertam para um suposto “assassinato” do PT para fins próprios tanto de Dino como de Washington., uma vez que o acordo de Flávio passa pelo próximo presidente do Tribunal de Contas do Estado, que também tem interesse nas eleições de 2o22.
Mas isso é outra história…