Não é necessário ir atrás dos arquivos de crimes das polícias investigativas ou dos históricos de operação desses órgãos para encontrar um rosário de malfeitos do atual presidente da Famem, Erlanio Xavier. Basta dá um Google.
Sem falar da sua relação com o polêmico e questionado senador Weverton, conhecido por notícias promíscuas desde a sua juventude na União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), o corolário de escândalos e crimes inclui prisão e monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Junto com a então prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâcio, e outros integrantes de uma quadrilha acusada de saquear os cofres públicos do município, Erlânio foi preso na operação Alien, da Polícia Federal, que investigava desvios de milhões de recursos federais oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), ambos do Ministério da Educação.
Posteriormente, ele ficou sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, em pleno exercício do mandato de vice-prefeito de Igarapé Grande. Chegou a ser preso em flagrante numa cachaçada na Avenida Litorânea após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça, de recolhimento à sua residência em Igarapé Grande.
A ficha sujíssima foi motivo para o então prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, desfiliar-se da Famem.
Em carta endereçada ao presidente da entidade, justificou o envolvimento nos crimes que prejudicaram o município de Paço do Lumiar para o seu desfiliamento.
“V.Exa foi preso pela Polícia Federal, tendo como companheira a então Prefeita Bia Venâncio Aroso, acusados de corrupção no Município de Paço do lumiar. Desta forma, V.Exa há de convir que torna-se incoerente manter filiado na entidade que V.Exa preside o Município em que V.Exa foi acusado de desviar recursos públicos”, disse Dutra à época.