O Blog do Jorge Vieira afirma que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue fortalecido após as eleições municipais, mesmo com a derrota em grandes cidades como Imperatriz e São Luís.
O blog do Neto Cruz discorda gênero, número e grau.
As eleições municipais de 2020 podem trazer muitas dúvidas para a política no estado do Maranhão, porém, uma certeza absoluta, a de que o governador do estado Flávio Dino é o maior derrotado em todos os cenários. Isso porque todos sabem que em jogo não está tão somente a administração dos municípios que elegeram novos prefeitos e reelegeram outros, como também a formação de palanques para 2022. E é bem aí que o governador Flávio Dino entrou numa enrascada.
Com projetos individuais, o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos), o senador Weverton Rocha (PDT), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o senador Roberto Rocha (PSDB), articularam acordos em diversas regiões do estado, fortalecendo cada um deles, uns mais outros menos, suas bases eleitorais. O PDT e PL por exemplo, fizeram mais de 40 municípios cada, o Republicanos dentre outros importantes municípios ganhou em Caxias, com um vitória expressiva de Fábio Gentil, e em Santa Inês com o jovem promissor Felipe dos Pneus.
O PSDB alinhado a outros partidos também fez sua parcela de municípios, destacando-se Lago da Pedra, onde elegeu-se novamente a bolsonarista Maura Jorge. Esses são os 4 projetos que provavelmente teremos em 2022. A pergunta que fica é: Flávio Dino terá espaço em algum desses palanques? Ou: Que espaço ele terá? A resposta é que se ele tiver o mesmo posicionamento que teve na capital maranhense na eleição de 2020, deixando sua base se dividir em vários projetos, ele não terá espaço em nenhum dos projetos de 2022, e se tiver sorte, poderá se eleger no máximo a deputado federal. No palanque de Roberto Rocha, que dará espaço a Bolsonaro, nem pensar.
No palanque do vice-governador Carlos Brandão? Talvez! Porém, sendo do Republicanos, Brandão pode não dar vez a Dino, que por sua vez, ficará na dúvida se subirá no palanque do partido dos filhos de Bolsonaro. No palanque de Weverton Rocha outra dúvida, pois ambos estão em rota de colisão nessas eleições municipais, chegando ao ponto do pdetista já ter dito em discursos de campanha que, se necessário for, entrará no palácio dos leões chutando a porta.
Já Jozimar de Maranhãozinho, se candidato for, apesar de ter feito mais de 40 municípios, será sem dúvida o palanque mais frágil de 2022, subindo nele, Flávio Dino certamente não alcançará seus objetivos.
Sem nomes para 2022, o PC do B do governador diminuirá ainda mais. Um quebra-cabeça e tanto para o governador desenrolar…