O atual cenário político pelo qual passa o município de Rosário corrobora para discutir o ato de trair. Na história da humanidade, esta figura de faz presente, desde o Cristianismo. O mais famoso deles foi, sem dúvida, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo: Judas Iscariotes. Este, de acordo com os evangélicos canônicos, entregou Yeshua aos seus captores por trinta moedas de prata. O termo é usado com frequência nos debates políticos. Judas, desesperado, se enforcou condenando-se, assim (de acordo com a crença católica e hebraica), ao inferno. O nome de Judas se tornou sinônimo de traição.
Em outra parte da história, a expressão “Até tu, Brutus, meu filho”, exclamada pelo então poderoso general Júlio Cesar, que exponenciou o Império Romano, tido como o mais organizado império da história, no momento que caiu em desgraça e foi assassinado a punhaladas por 60 de seus “pares, em pleno Senado. Júlio Cesar reconheceu, naquele momento, entre seus assassinos, um rosto familiar e próximo: de seu filho adotivo e sobrinho, Brutus. Brutus foi, sem dúvida, outro notório traidor devidamente registrado pela história.
A história do Brasil também tem suas figuras que se atrelam à ideia de traição. Silvério dos Reis, este traidor da Inconfidência Mineira que levou Tiradentes à forca? Falido como fazendeiro, Silvério dos Reis não traiu como Judas, por trinta moedas de prata, mas pelo fato de a coroa portuguesa ter perdoado os impostos que devia. Dá no mesmo o motivo da traição. A imagem de traidor da Inconfidência Mineira acompanhou Silvério dos Reis pelo resto da vida.
Posto isso, falemos do atual momento da política rosariense.
Nos últimos dias, vimos os movimentos e gestos de Irlahi, numa possível aliança com seu irmão, o juiz federal Magno Linhares, que tem o filho, Jonas, concorrendo ao cargo hoje ocupado pela tia.
Acontece que Linhares já havia dado sua palavra que o candidato do grupo seria o secretário de agricultura do município, Valter Costa. Este sempre andou “colado” na prefeita, tendo até sido lançado pela própria chefe do executivo que, pelo que tudo indica, não manteve a empolgação por Costa. Irlahi, unilateralmente e sem consultar seu grupo, rompeu e decidiu se reunir para tratar da aliança com o sobrinho, Jonas.
Como a internet não perdoa, vídeos mostrando quão volátil é a palavra de Irlahi começaram a circular.
Pegou muito mal…
Veja: