Um fato inusitado aconteceu ontem (12), na Sede do CRC-MA, hoje administrada pelos neófitos conselheiros Sérgio Murilo, o Xurica, e Filipe Arnon, que vem de forma descarada usando o Conselho como trampolim político, na sanha de suas intenções de poder. Até pouco tempo atrás, Sérgio opinava pelo confronto direto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), mas até o momento, tem se mostrado indiferente à classe dos Contadores Públicos, desde que assumiu a presidência.
O Contador Antônio José relata que foi barrado, literalmente, de ir até o setor de fiscalização do Conselho. O motivo: Antônio é diabético e não pode calçar sapatos. O triste episódio é sinal de que esta “neo” gestão está perdida e não tem traquejo com os profissionais da Contabilidade, o que leva a reacender o debate sobre a forma de eleição “indireta” hoje existente.
Vale, se tiverem sensatez, um pedido de desculpas a Antônio José e todos os profissionais que operam na contabilidade e tem a mesma sina da diabetes em suas vidas.
Veja a transcrição do relato, abaixo:
“Bom dia. Fui ontem ao CRC-MA registrar uma Pessoa Jurídica. Sai muito indignado. Sou diabético e não posso calçar sapato. Fui de sandália. Pedi para falar com o setor de fiscalização: fui barrado por está de sandália. Expliquei e, mesmo assim, não teve como subir. Pergunto? para que serve o CRC-MA? Somente para nos cobrar e fiscalizar? Estamos muito longe de sermos valorizados e reconhecidos por este órgão. Estou indignado. Coisas dessa natureza não podemos baixar a cabeça. Somos profissionais e não bandidos. Isso é inadmissível”