A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) do Ministério Público do Maranhão decidiu prorrogar por mais 90 dias dias o prazo da investigação que apura se o prefeito de Icatu, José Ribamar Moreira Gonçalves, o Dunga (PMN), fraudou ao menos três processos licitatórios do município.
Ao custo de cerca de R$ 2 milhões aos cofres públicos, as licitações tiveram como objeto a aquisição de material de consumo.
A investigação está sendo conduzida pela Assessoria Especial de Investigação da PGJ, privativa para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função, e já dura mais de dois anos. A decisão pela nova prorrogação foi tomada no último dia 22.
Em janeiro do ano passado, após o ATUAL7 revelar a instauração do procedimento investigatório criminal —que pode resultar em ordem de prisão pelo Poder Judiciário—, em nota, a prefeitura de Icatu afirmou que não cometeu qualquer irregularidade. “Não tenho esses procedimentos em nossa gestão”, também garantiu o gestor do município.
Além de Dunga Gonçalves, figuram como alvo da investigação as empresas J. C. M. S. Rabelo – ME, registrada com endereço no Centro de Icatu; e U. B. T. Mendes, conhecida como Comercial Mendes, com endereço no Jardim São Cristóvão, em São Luís.
Fonte: Atual7