Apesar do inexpressivo registro de abertura de 6.681 novas vagas de trabalho com carteira assinada no Maranhão e da comemoração do Governador Flavio Dino com os números e dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que pôs o Maranhão em 5º lugar no saldo positivo nacional, os próprios trabalhadores do sistema comunista de governo não tem muito o que comemorar, haja vista, os terceirizados que trabalham para o setor hospitalar das várias unidades de saúde que servem ao Estado do Maranhão.
Com o constante fluxo de contratos assinados e encerrados com terceirizadas e as diversas mudanças nas administrações que causam confusão e instabilidades na rotina de trabalho o que deixa os profissionais muitas vezes sem saber o que e nem como fazer seus procedimentos, o que afeta o fluxo de atendimentos devido a falta de dinâmica para aquisição de materiais principalmente para as cirurgias entre outros.
Não bastasse essa falta de zelo pelo bom andamento dos trabalhos hospitalares ambulatórias, urgência, emergência e alta complexidade, os funcionários também se encontram as voltas com processos trabalhistas infindáveis para receber seus direitos. A exemplo temos a passagem pela administração de alguns hospitais da ilha a empresa “Instituto Gerir” que deixou mais de 3500 funcionários à deriva e a ver navios, pois até hoje, nada de seus direitos trabalhistas foram pagos e o Governo do Estado na pessoa do Governador Flavio Dino que tem “responsabilidade solidaria” sobre esses pagamentos não tem levantado uma palha para a solução desse assunto, o que relata os funcionários é o cinismo e o deboche por parte dos advogados de ambas as parte, tanto da empresa Gerir quanto do Governo do Estado que ficam de risadinhas e deboches nas sessões fazendo pouco da cara dos funcionários que ainda são obrigados a pegar “catracada” no serviço para acompanhar as sessões já que estão ali para reaver seus direitos.
Esse é o “Maranhão de Todos Nós”?