Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro fez uma “visita” aos Estados Unidos, onde ela tornou-se pouco produtiva para oo Brasi. Na verdade, o Brasil acenou muito mais para os Estados Unidos do que os Estados unidos acenaram para o Brasil. A questão da base de Alcântara é um ponto polêmico. É um processo ainda que passa pelo Congresso para ser analisado.
O segundo ponto polêmico é abertura das fronteiras brasileiras sem necessidade de visto – o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto para dispensar o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil -. Isso normalmente, no processo da diplomacia, tem que existir a contrapartida, o que não houve.
Do cenário político, nos corredores de Brasília, há bastante críticas a essa prematura do Presidente aos Estados Unidos. “Foi muito mais pelo desejo pessoal do que uma estratégia importante para o Brasil neste momento, porque ele abandonou a pauta principal que vai consolidar ou derrotar o seu governo que é a questão da Previdência e ele não se manifestou sobre isso e terceirizou essa articulação, o que é ruim”, diz um interlocutor do Blog em Brasília.
“O Congresso precisa ter essa relação com o Executivo, para que os parlamentares se sintam à vontade e votarem a favor da proposta do governo. O governo precisa ‘sinalizar’ coisas que são política: espaços, emendas… coisa que o governo sumiu para os Estados unidos e deixou na mão de outras pessoas. Como disse o próprio presidente da Câmara: ‘terceirizou a articulação’”, complementa a fonte.