“Não carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso Senhor”. – Deuteronômio (25:13-16)
A pior legislatura da história política de Paço do lumiar, segundo analistas da política local, não cansa de passar vergonha. Desde o fim do ano passado, a Câmara de Vereadores vem dando claros sinais que se encontra a esmo. Numa tentativa desesperada embebida de avidez, uma ala da Casa de Leis, capitaneada pelo Vereador de segundo mandato Fernando Muniz tenta, a todo custo, tomar na marra o comando do “Alcoólico” edil Marinho, que não é nenhum santo mas, por mais que não se concorde com seus modus operandi, há de se reconhecer sua legitimidade, à luz do R.I (Regimento Interno). Sua reeleição foi nos moldes da reeleição do outrora presidente Leonardo Bruno. O mesmo enredo. Porém, hoje o beneficiado de outrora tenta por meio das mesmas medidas tomadas pelos seus adversários.
Quando todos pensavam que 2019 seria o ano de paz e trabalho sério na Casa do Povo, eis que em pleno recesso explode a notícia suposta formação de milícia, apontando o Ver. Fernando Muniz como “padrinho” da mesma. A denúncia, feita pelo Jornalista Domingos Costa – que já foi ameaçado de processo – deve ser investigada a fundo, segundo informantes bem posicionados do Blog.
Em vez de tentarem se explicar, o parlamentar e aliados de ocasião anunciam e utilizam “tarefeiros” para disseminar que registraram um boletim de ocorrência contra Paulo Sampaio, crítico da política local que incomoda pelo seu jeito autêntico e sem papas na língua. Surge a pergunta: “Por que não mostram o B.O.? Por que não procuraram o Ministério Público ou a Polícia Federal para pedirem as investigações cabíveis?”
Uma coisa o titular do Blog pode concebe: “Paulo Sampaio não merece e não deve ser usado como bode expiatório*”. – Nota do titular.
“Lançaram na vala do descrédito um pobre, jovem e promissor blogueiro com matéria escrita sabe-se lá por quem, visando claramente criar um factoide e mudar, assim, o foco. Triste, patético, lamentável, demasiadamente abjeto. Simplesmente deram ao atual presidente a munição que ele já não dispunha.
Enquanto isso, o principal torcedor do time dos perdedores posa de esfinge, vendo por trás da janela de corrupção, seus “cavaleiros” caírem juntos na vala do descrédito”, navalha uma fonte do Blog.
*Bode expiatório é uma expressão popular que define o indivíduo que não consegue provar sua inocência, mesmo sem ser o responsável direto pela acusação. A expressão “bode expiatório” é usada quando alguém leva sozinho a culpa de um infortúnio.