Quando eu fiz a opção por trocar uma reeleição segura ao mandato de vereador da capital do Maranhão e concorrer ao cargo de prefeito de São Luís, a palavra e o aperto de mão que mais me tocaram e que eu vou guardar para sempre
comigo, vieram de JOÃO CASTELO. Ele me disse: “Parabéns! Nos dias de hoje, bem poucos têm a coragem de “ABANDONAR
A VERBA EM NOME DO VERBO.” Golpe e crise são palavrinhas repetidas muitas e muitas vezes nos dias de hoje. O golpe
sofrido por Jair Bolsonaro revela a crise de uma república e de uma democracia que ainda hoje gritam por INDEPENDÊNCIA OU MORTE.
E GRITAM às margens de um rio (não o Ipiranga) intolerâncias. O foco do deputado federal e do candidato à presidência da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, sempre foi o combate à criminalidade e aos criminosos. Eu respeito às milhares de pessoas que discordam e mesmo rejeitam as posturas de Bolsonaro. Afinal, conviver com o contraditório, respeitar o que diverge de mim é o que enriquece o debate e alimenta a democracia. E o Brasil foi mais uma vez envergonhado internacionalmente por conta de um. alguém que PRETERIU O VERBO E FOCOU NA FACA.
“Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”. Se essa frase pertence a Voltaire ou não, não é a discussão presente. Eu estou me valendo dela apenas para destacar o valor da tolerância e da sagrada garantia de liberdade de expressão, credo e arma de um estado democrático de direito manuseadas com maestria por Tim Lopes e por meu compadre Décio Sá, ambos vítimas da intolerância.
Quanto a mim, eu sigo com O VERBO, e ainda que SEM VERBA, tenho o meu FOCO, não na faca, mas sim na espada que sustenta a balança equilibrada da justiça que, apesar de “cega” não pode ser nunca “muda” e cujo GRITO precisa ser constantemente dado em nome da INDEPENDÊNCIA e sempre em favor da VIDA.