Neste sábado, quando a noite cair, o terreirão da Cohab, localizado na avenida 10, no terceiro conjunto, vai está em festa, posto que, com vivas e foguetório o novilho mais afamado do lugar receberá a tão esperada benção, que tradicionalmente antecede as saídas do garrote pelos terreiros do mundo, levando encantamento e alegria.
Quem assina o convite de batizado é o vereador de São Luís, Astro de ogum, diga-se, por justiça, profundamente ligado ao seguimento cultural do estado, sobremaneira ao carnaval e ao São João, passando pela festividades e cerimonias de culto afro, culto que garbosamente professa.
A madrinha, por seu turno, é figura de destaque mundial, descoberta pelo imortal Joaozinho trinta, maranhense da gema, despertou para o glamour mundial no enredo- a grande constelação de estrelas negras, que além dela citava ganga zumba, Luana, Clementina de Jesus, grande Otelo e o Rei Pele, desenvolvido pela escola de samba, Beija Flor de Nilópolis, no longínquo 1983. “Pinah ê, ê, ê Pinah, a cinderela negra que ao príncipe encantou” hoje respeitada dama da sociedade paulistana e repetidas vezes homenageada nos desfiles carnavalescos. Registe-se que a madrinha já esteve em nossa cidade quando do enterro de nosso ilustre conterrâneo e seu amigo João.
Neste ano, o garboso batalhão de luz faz alusão ao divino Espírito Santo, não, é bom que se diga, às festas do divino que foram introduzidas no Brasil pelos descendentes portugueses e espanhóis, sobretudo os advindos da ilha dos lençóis, mas à terceira pessoa da trindade- Pai, Filho e espirito Santo.