Ela conta que não bastassem om traumam que os colaboradores enfrentam, e as sequelas que ficam por conta dos assaltos, eles ainda têm que arcar com o pagamento do valor levado pelos marginais.
Ganhou uma repercussão considerável o post “Vagabundo faz a festa: A falta de segurança na rede de farmácias Extrafama”, publicado no sábado, 11 (veja abaixo).
Após o post, dois importantes fatos ocorreram.
O primeiro foi o comentário deixado pelo vereador por São Luis, Ricardo Diniz (PCdoB), afirmando que irá apresentar um projeto de lei exigindo que as redes de farmácias equipem as lojas com segurança privada para dar maior tranquilidade aos colaboradores e clientes.
“Meu querido Robert, essa semana darei entrada em um projeto para garantir a segurança dos colaboradores da empresa e clientes. Faremos um debate bem amplo e tentar encontrar a melhor solução, só não podemos ficar à mercê da violência”, comentou o vereador.
O segundo fato, este além de importante muito grave, ocorrido a partir do post sobre a falta de segurança nas farmácias de rede Extrafarma, diz respeito a uma denúncia feita por uma funcionária que encontra-se “encostada” pelo INSS justamente por ficar inapta ao trabalho após inúmeros assaltos da qual foi vítima.
Funcionários pagam pelos assaltos
Em contato com o Blog do Robert Lobato, a colaboradora, que aqui vamos chamá-la de “Mirtiz”, pois ela pediu para ter a sua identidade real sob sigilo, disse que os assaltos nas farmácias da rede Extrafarma são recorrentes e em alguns casos os clientes e funcionários passam por um verdadeiro terror.
Segundo Mirtiz, em todas as lojas em que ela trabalhou houve assaltos: Renascença, Cohab, Cidade Operária e no Pingão/Planalto. Ela conta que não bastassem os traumas que os colaboradores enfrentam, e as sequelas que ficam por conta dos assaltos, eles ainda têm que arcar com o pagamento do valor levado pelos marginais.
“Fui contratada pela Extrafarma em meados dos anos 2000 e desde o primeiro ano que comecei a trabalhar nas farmácias da rede fui vítima de assalto. Começou pela loja do Renascença depois Cohab, Cidade Operária e por último na unidade do Pingão/Planalto. É uma situação muito traumatizante, pois os funcionários são humilhados, sofrem agressões dos bandidos, enfim, são os piores momentos que uma pessoa pode passar. O assalto na farmácia do Pingão foi um horror. Até hoje vivo sob prescrição de remédios controlados, passei por um grave estado de depressão, fui diagnostica com síndrome do pânico e não tenho condições de voltar a trabalhar, atualmente encontro-me encostada pelo INSS. E se não bastasse todo o drama que a gente passa durante os assaltos, os funcionários ainda são obrigado a pagar pelo valor levado pelos assaltantes. A Extraforma cobre apenas R$ 150,00 do valor assaltado o resto é descontado dos colaboradores independente do montante roubado”, relatou Mirtiz ao Blog do Robert Lobato.
O Pior é que esse escárnio, esse assédio moral escancarado, enfim, essa sacanagem, provavelmente não deve ser um privilégio somente da rede Extrafarma. As outras redes de farmácias devem fazer o mesmo com o seus colaboradores. Ou seja um verdadeiro AB-SUR-DO!!!
Que as autoridades competentes, incluindo o Ministério Público do Trabalho, tenham a coragem de apurar essas denúncias e punir exemplarmente todos os que andam à margem da lei.
E se precisarem da colaboração do Blog do Robert Lobato é só entrar em contato.