O titular do blog já soube de pelo menos duas vítimas dessa dupla, pasmem, de mulheres.
Isso mesmo. Duas mulheres, até o momento não identificadas, bem vestidas e com a lábia mais afiada que não sei o que estão fazendo o raspa nas agências bancárias do Maiobão. A madrinha do titular desta página foi uma das vítimas que, por sorte, percebendo que se tratava de um golpe, se livrou com tempo.
O caso aconteceu no Banco Itaú, Estrada de Ribamar, próximo à feira do Maiobão.
O que a dupla de gatunas fazem?
- Uma fica atrás de quem está já na boca do caixa. Percebendo se a pessoa sacou ou não dinheiro, a ladra simula ter achado um cartão no chão e pergunta: “Não é seu esse cartão?”. A pessoa que acabou de sacar o dinheiro diz que não e logo aparece uma segunda gatuna/pilantra/ladra que diz ser a dona do cartão. Essa segunda, muito bem aparentada, diz ser dona de uma sapataria na avenida 12. Como forma de agradecimento, convida a pessoa que achou o cartão (uma das ladras) e “fazem a cabeça” da pessoa que vai ser assaltada para que ambas as acompanhem. Nesse momento, ela deixa a vítima e a “atriz” numa das esquinas da avenida 12 e segue sozinha, dizendo que está indo apenas buscar alguma coisa para seguirem caminho. Nessa hora acontece o assalto.
- Numa segunda situação, desta vez do Banco do Brasil da Avenida 13, presenciada hoje por um leitor assíduo do Blog do Neto Cruz, a vítima acaba de sacar o dinheiro e, como medida de segurança, a senhora colocou o dinheiro “nos seios”. Uma das gatunas, percebendo a deixa, se aproximou e disse que não era aconselhável colocar dinheiro “nos peitos”. O que de pronto foi atendido pela inocente vítima, guardando o dinheiro numa bolsa. A ladra disse que tinha gostado da vítima e usou a mesma lábia do “presente”. Convidou a senhora para lhe dar um calçado de presente, mas que não podia entrar com bolsas na loja. A gatuna pegou a bolsa da vítima e pernas pra que te quero, levando a quantia de 1200 reais.
Percebe-se nesses dois casos que, a tática usada está sendo a mesma, de dizer que é dona de uma loja ou que trabalha em algum lugar nas proximidades.
Seria bom tanto o Itaú como o Banco do Brasil vissem as filmagens para identificar essas duas “meninas trabalhadoras” e colocá-las pra ver o sol nascer quadrado.