Os bastidores para a eleição da Câmara Municipal de São Luís para o comando do poder no próximo biênio (2023-2024) evidenciaram a completa e total ausência e/ou falta de tesão por parte do prefeito Eduardo Braide (Podemos), que deveria ser o primeiro a demonstrar interesse no pleito.
Senão, vejamos:
O poder Legislativo, quando não alinhado com o Executivo, trava tudo o que for de interesse da gestão. Por isso, há quem diga que vivamos sobre um regime parlamentarista. E assim sempre será. Experientes garantem que “forças externas” nunca fizeram a diferença na escolha do Presidente. Já a relação Interna Corporis sempre teve mais peso.
Logo, quando Braide, estilo Pôncio Pilatos, lava as mãos e deixa escorrer pelos dedos até pessoas que até bem pouco tempo atrás o colocavam num altar, é um péssimo presságio para o gestor e dá a entender que não cumpre acordos nem com os seus, como é o caso do vereador Ribeiro Neto e Marcial Lima, que mesmo sendo líder de governo da gestão tratou de apoiar um candidato dos Leões.
É público e notório a ausência desta “sintonia” entre o Palácio [Dino/Brandão] e o La Ravardière [Braide].
Neste para pra acertar, os Leões rugiram mais forte e abocanharam o inexperiente Eduardo, que se continua se demonstrando patético no cargo…
Paulo Victor, o comunista, já conta com 18 votos. Sobram 13, ainda, pra o candidato declarado de Braide, o médico vereador Dr. Gutemberg.
Victor/Leões ladrilha, assim, seu caminho ao comando da Câmara.