No programa “Café com Neto Cruz”, o candidato a Prefeito de Caxias, Paulo Marinho Jr., fez duras críticas à estratégia política adotada pelo atual Prefeito Fábio Gentil, que, segundo ele, teria utilizado um áudio manipulado para prejudicar a sua imagem, além de ter dado vantagem para o candidato eleito, Gentil Neto. Em uma eleição marcada pela acirrada disputa, com uma diferença de apenas 500 votos entre os concorrentes, Paulo Marinho Jr. denunciou que o áudio em questão teria sido forjado por meio de inteligência artificial, com a intenção de espalhar uma falsa informação: a de que Paulo Marinho, pai do candidato, teria afirmado que demitiria todos os contratados da prefeitura em caso de vitória. Para Paulo Marinho Jr., essa manobra política visa gerar um clima de insegurança e medo no eleitorado.
Segundo o candidato, a utilização de ferramentas como a inteligência artificial para manipular informações é um grave ataque à integridade do processo eleitoral. Ele afirmou ter realizado uma perícia técnica no áudio, que comprovou que se tratava de uma gravação adulterada.
“A gente não pode permitir que as pessoas façam o que quiserem com a tecnologia. Tem que ter limites”, destacou Marinho Jr., deixando claro que confia na ação da justiça para corrigir o erro e garantir que as eleições ocorram de forma justa. A investigação sobre o áudio forjado está em andamento, e o candidato se diz confiante de que a justiça tomará as medidas necessárias para que esse tipo de artifício seja punido com o rigor da Lei, como já sacramentou o Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral (leia matéria na integra aqui).
Dois artigos acrescentados no texto trazem importante contribuição para coibir a desinformação e a propagação de notícias falsas durante as eleições. O artigo 9º-C proíbe a utilização, na propaganda eleitoral, “de conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”, sob pena de caracterizar abuso de utilização dos meios de comunicação, acarretando cassação do registro ou do mandato, bem como apuração das responsabilidades, nos termos do artigo 323 do Código Eleitoral.
Em sua fala, Paulo Marinho Jr. enfatizou que a estratégia adotada por Fábio Gentil, que ele chama de “estratégia voltada para o medo”, busca criar um ambiente de desconforto e desinformação entre os eleitores, prejudicando o processo democrático. Marinho Jr. afirmou que a manipulação digital não pode ser tolerada e que a utilização indevida de tecnologia para fins eleitorais precisa ser combatida, especialmente quando impacta diretamente a confiança do público nas instituições e no próprio processo eleitoral. O candidato aguarda agora um posicionamento oficial da justiça sobre o caso, esperando que a verdade prevaleça.
O blog voltará a abordar o assunto.
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