Três deputados federais do Partido Liberal (PL), Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do Maranhão, e Bosco Costa, de Pernambuco, foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR). A acusação está ligada a uma denúncia feita em 2020 pelo então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, que alegou estar sendo pressionado a repassar 25% das emendas destinadas à cidade para pessoas ligadas a Maranhãozinho. As evidências incluem trocas de mensagens que, segundo a PGR, demonstram a pressão exercida pelo grupo sobre o prefeito.
Embora o repasse de dinheiro não tenha ocorrido, a PGR considera que a pressão configurou o crime de corrupção passiva, que prevê pena de um a oito anos de prisão. Além dessa denúncia, Maranhãozinho também enfrenta um indiciamento da Polícia Federal relacionado a um vídeo em que aparece com dinheiro em caixas de sapato. Este indiciamento ainda está sob análise na PGR e não avançou até o momento.
Desde o início das investigações, Josimar de Maranhãozinho defende que não houve irregularidades em suas emendas e afirma que provará sua inocência. Por sua vez, Pastor Gil declarou que não solicitou qualquer vantagem relacionada à indicação das emendas durante a denúncia feita por Eudes Sampaio. A situação gera expectativa sobre os desdobramentos legais e políticos para os envolvidos.