Quem disse que pesquisas eleitorais não podem ser motivo de risadas? Em Cajapió, uma pesquisa recentemente divulgada conseguiu transformar o que deveria ser uma ferramenta séria em uma verdadeira comédia. Com uma confusão geográfica digna de um GPS desatualizado e um tempo de entrevista que mal dá para uma partida de futebol, essa sondagem já entrou para o folclore político da Baixada. E o pior: tentaram influenciar o eleitorado com um questionário que mais parecia uma pegadinha. Se isso não é motivo para rir, então não sabemos o que seria!
A pesquisa que virou piada
A pesquisa eleitoral que deveria traçar o cenário político em Cajapió conseguiu uma façanha: fazer todos rirem. O motivo? Um erro grotesco e que merece a atenção do Conselho Regional de Estatística em cima do questionário, que, por alguma razão misteriosa, citava a cidade de Penalva em vez de Cajapió. As cidades ficam 100 km de distância, uma da outra.
Imaginem a surpresa dos entrevistados ao serem questionados sobre candidatos de uma cidade que não era a deles! Para completar o espetáculo, o levantamento foi realizado em apenas 24 horas. Isso mesmo, em um dia, conseguiram entrevistar pessoas suficientes para fazer uma “análise” completa. Se isso não soa suspeito, não sabemos o que mais poderia.
O advogado Tiago Assunção não perdeu tempo e logo gravou um vídeo questionando a validade dos dados apresentados. Em sua fala, ele não apenas criticou a metodologia empregada, mas também insinuou que a sondagem tinha o objetivo claro de influenciar os eleitores de Cajapió. Assunção lembrou que, em 2020, o grupo político do Dr. Marcone, que agora está à frente da prefeitura, não divulgou qualquer pesquisa similar, o que, para ele, é mais um indício de que algo está muito errado neste novo levantamento. A indignação do jurista não é difícil de entender, afinal, em tempos de fake news e desinformação, qualquer tentativa de manipular a opinião pública precisa ser vista com extremo cuidado.
Mais do que uma piada, uma preocupação
O episódio da pesquisa em Cajapió, além de cômico, levanta questões sérias sobre a integridade das ferramentas de avaliação eleitoral. Se foi um simples erro de nomenclatura e um prazo absurdamente curto para coleta de dados ou algo proposital são perguntas suficientes para desacreditar o levantamento, imaginem o impacto que isso pode ter na opinião pública. Em um cenário onde a informação correta é cada vez mais vital, episódios como este mostram que precisamos, mais do que nunca, de cautela e discernimento ao lidar com pesquisas e sondagens eleitorais. Afinal, o riso pode ser o melhor remédio, mas a verdade continua sendo a melhor política.