Uma das leis da vida é dizer sempre menos do que o necessário. Parafraseando Thomas Hobbes: “O Homem é o lobo do homem” ou “o homem é o maior inimigo do próprio homem”. Data venia aos filósofos que leem esta página, a mesma expressão já havia sido usada por Tito Mácio Plauto, dramaturgo romano (254-184 a.C.): Lupus est homo homini lupus, que é uma expressão latina que significa “o homem é o lobo do próprio homem”. Nascida em sua obra Asinaria, mais tarde sendo popularizada por Thomas [não é o Shelby], século XVII, na sua obra Do Cidadão.
A frase célebre é viva nos dias atuais. Na tentativa de impressionar as pessoas com palavras, quanto mais se diz, mais comum aparenta ser e menos controle da situação parece ter. “Ah! Mas eu falei algo banal…” Como dito por um mentor do blog, a política não admite erros. É melhor ser enigmático, vago…
Um dos sinais dos homens de sucesso também no campo político, no meio dos poderosos, é o falar pouco. Quanto mais se fala, maior a chance de dizer uma besteira e ser o seu “próprio lobo”.
Falar menos fará as pessoas “se abrirem”, sendo informação inestimável. Respostas curtas e silêncio. Como dizem os mais velhos: “Quanto mais ouve, mais os outros mexem a boca…”