“Fim de WR!” Assim consumam analistas políticos que conhecem os bastidores do poder. Segundo fontes confiáveis dos que ainda caminham com Weverton, não se sabe até quando, o senador – que acende uma vela pra Deus e outra pro diabo na sanha de chegar ao poder simplesmente pelo poder – estaria investindo em conversas mais incisivas com o clã Bolsonaro.
“Se ele fizer isso, tiro na cabeça. Ele [Weverton] tá fazendo frente com ‘Bolso’, vide o compadre Willer Tomaz, pra juntar parte da oposição e tentar fortalecer o palanque [de Bolsonaro] aqui no Maranhão. RR [Roberto Rocha], WR [Weverton Rocha] e até o próprio Edivaldo, que parece não está tão conectado com o projeto do Palácio”, esmerou a fonte.
Em agosto do ano passado, Tomaz promoveu uma festa de arromba na Zona Sul de BSB, com direito a vinhos caros e convidados de alta estirpe como o colega da Câmara Alta de Weverton, o senador Flávio Bolsonaro, de quem Willer mostra ser bastante próximo.
O movimento seria a última cartada de Weverton, que vê Brandão indo pro PSB, sigla que no plano nacional também já tem praticamente como novo filiado o ex-governador de SP e ex-tucano Geraldo Alckmin, que caminha para ser vice de Lula nas eleições presidenciais.
A aliança PT-PSB sacramenta a convergência do ex-presidente com o projeto de sucessão de Flávio Dino, que já está no PSB.
Weverton bem que tentou, mas não teve know-how pra ter o apoio de Lula.
Em 2018, o PT venceu em 214 das 217 cidades do Maranhão no 1º turno. Em São Luís, Bolsonaro ganhou em regiões nobres da cidade. Fernando Haddad venceu em todas as outras cidades do Maranhão.
Logo, o desespero de Weverton em se “coligar” com o principal rival de Lula é como se diz no popular: “é tudo ou nada”…