Dentro da estratégia de tentar ampliar o arco de alianças em torno de sua candidatura à Presidência da República, o petista Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no último dia 7 com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Dirigentes do PT também participaram da conversa, realizada em São Paulo.
Os petistas já revelaram publicamente o desejo de contar com o PSD como aliado na disputa. Kassab, porém, tem insistindo no discurso de que o PSD terá candidatura própria. Segundo o dirigente, a opção número um ainda é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Isso frustra o projeto do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr.(PSD), que vem se colocando como 3ª via numa campanha completamente insossa à sucessão de Flávio Dino (PSB).
Caso o PSD decida caminhar com o PT, ainda no 1º turno, Edivaldo caminha para apoiar Carlos Brandão, que vem sendo o preferido dos integrantes da sigla do ex-presidente.
O PSD vive profundas divisões regionais, com grupos mais próximos de Lula e também do presidente Jair Bolsonaro. Assim, a candidatura própria acaba sendo uma forma de evitar conflitos internos. Kassab dá como certo que num eventual segundo turno com o atual presidente, a maioria do partido se inclinaria por um apoio ao petista.
Edilázio, que ouve muito os conselhos do ex-presidente José Sarney, pode construir essa ponte, uma vez que os Sarneys tendem a apoiar Brandão.
Resta saber se Edivaldo seria indicado como vice, conforme já levantado pelo blog…
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