O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, no último dia (27), o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN), que passa a ser de R$ 3.845,63.
Em Raposa, administrada de forma que chama a atenção do Ministério Público pelo prefeito do PL, Eudes Barros, os Professores seguem numa via crucis. Sem receber o rateio do FUNDEB, os profissionais da categoria relatam que ainda não receberam o aumento, que gira em torno de 33%.
Áudios obtidos com exclusividade pelo blog do Neto Cruz mostram o grau de insatisfação com Eudes, que até o momento, mesmo procurado pelo site, preferiu não responder.
Ouça:
Informantes que percorrem os corredores da Secretária de Educação de Raposa afirmam que não tem dinheiro em caixa para pagar nem o rateio do FUNDEB, muito menos o reajuste aprovado via Governo Federal.
Um vereador da cidade, em contato com o site, relatou que o motivo de não ter dinheiro para realizar os repasses aos Professores seria o fato da folha de SEMED está, supostamente, lotada do que se chama, no jargão político, de fantasmas – que são aqueles que só recebem sem pisar no local de trabalho.
O que vai embaçar o suposto esquema é o fato de que, a partir dos próximos dias, todos os Professores – contratados e efetivos – serem cadastrados no eSocial, o que não acontecia antes e facilitava entupir a pasta com penduricalhos.
O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), foi elaborado pelo Governo Federal no intuito de integrar os dados gerados pelas empresas referentes às obrigações acessórias a caráter trabalhista, fiscal e previdenciário, como o pagamento do INSS, FGTS, auxílio-doença, entre outros.
Consultores da página garantem que num futuro bem próximo, caso não resolva esta celeuma, é inevitável que Barros responda por improbidade administrativa (ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração Pública) e apropriação indébita (crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro que consiste no apoderamento de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário).
O intuito é evitar que estes supostos fantasmas continuem surfando, enquanto quem tem direitos a serem recebidos ficam a ver navios.
O site trará novidades sobre a crise instalada na gestão Eudes Barros, envolvendo Profissionais da Educação.
Aguardem…